Ao cair da tarde, floria, todas as noites, uma rosa que conferia imortalidade. Mas ninguém ousava se aproximar dela, pois seus muitos espinhos eram venenosos.
Entre os homens falava-se mais sobre o medo da morte e da dor e nunca sobre a promessa de imortalidade.
E, todas as tardes, a rosa murchava incapaz de conceder sua dádiva a ninguém, esquecida e perdida no topo da montanha fria e escura, sozinha até o fim dos tempos.
O Labirinto do Fauno
Um comentário:
obrigada :P
Eu gostei do seu blog tbm
bjus ♥
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