terça-feira, 12 de junho de 2007

Presentes do Cupido

A história se repete e voltamos à estaca zero. Mais uma vez tudo de novo. Tudo como sempre foi.

É certo que, no curso do tempo, tudo retorna ao local de origem. Nada se transforma a ponto de nunca mais ser o que já foi. Aquela música do Lulu estava bem errada.

Os professores de física a nível médio perguntariam "Em relação a quê é essa afirmação???". Em relação à vida, em relação à morte, e em relação a tudo o que realmente importa.

Relacionamentos? Sim, relacionamentos são importantes. Mas o "porque" das ervilhas serem verdes me parece mais. É, eu não tenho namorada não.

Pra falar bem a verdade esse começo de texto foi só pra chegar nesse ponto. Dia dos namorados. Mais um dentre tantos em que passarei só. Quer dizer… sem namorada. Só nunca! Ei! To falando de “ficar” não. Huhaehuaahuae!

Uma coisa que pensei esse ano foi no lance dos presentes. Po seria uma boa ganhar algum, mas, principalmente, seria ótimo dar um também. Aquela ânsia pelo presente certo. As dúvidas, os devaneios, os medos, as ansiedades, e, a conquista daquele sorriso maravilhoso diante da pequena (ou grande) lembrança material eterna (enquanto dure). Ô coisa boa.

Talvez eu lhe dê um livro. Quem sabe um DVD. Cd? Um pirata com “A nossa trilha”. Pulseira, anel e colar também entram no bolo. Agora eu to trabalhando, dá pra bancar. ^^

E como seria entregue? Da melhor forma possível! Só me restaria descobrir como seria.

No cinema seria até bem legal. No restaurante é coisa de velho. Habbis é economia demais. No Largo seria uma boa. Na igreja teria que ser numa ótima hora. Na casa dela, com uma serenata, seria ainda melhor.

Acontece que essa é a minha opinião. Será que ela compartilharia dela? Talvez desse um sorriso de compaixão pela minha alma e diria que tinha adorado. Quem sabe poderia agir ao contrário e dizer que tinha sido uma droga. Então eu cairia pelos flancos da montanha feminina, reforçando que é impossível entender uma mulher.

Ô doce insegurança.

(*)