domingo, 25 de novembro de 2007

Eu não sou tão bom assim

Eduardo acordou e ficou realmente feliz de estar acordado. Como a vida era ínfima e frágil. Era tão bom acordar para mais um dia. Esse pensamento veio incrívelmente rápido à sua mente. Interessante como os pensamentos tem essa habilidade de serem incrívelmente rápidos. Poucos se dão ao luxo de correrem a marcha olímpica dentro de um cérebro humano normal. Normalmente eles são desesperados para tomar nossa mente. E assim como o primeiro pensamento de Eduardo veio galopante, o segundo veio a jato. "Hoje você vai trabalhar cara..."

Putz isso realmente deixou Eduardo murcho. Era algo comparado a um balão sendo cheio ao inverso. Chega até a ser bem triste isso. Eduardo encheu pra dentro. Consternado ele foi em direção aos fundos da casa pegar sua toalha e de lá partiu em direção ao banho. Ainda se sentia demasiadamente murcho quando lembrou que tinha hora pra chegar no trabalho e não tinha sequer o direito de ficar consternado. Lavou as "partes" com extrema velocidade (deve-se salientar nesse momento que, para um homem de 20 e tantos anos, "lavar as partes" é o mesmo que passar a mão ensaboada debaixo do chuveiro na "parte" que mereça a devida limpeza. Isso numa velocidade que chega a 3 segundos em casos extremamente demorados.), a cabeça (porque se não ele não acorda de verdade) e saiu do box correndo "no sapatinho"pra não escorregar e perder mais tempo ainda. Mais um dia estava começando

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

De mim pra você

Foi ótimo. Maravilhoso. Perfeito.
Foi tão bom ter você perto de mim.
Não havia mais nada no mundo além de nós.

Nós juntos. Aninhados. Sorrindo.
Um momento que não deveria ter fim.
Quem dera o tempo passasse e nos deixasse a sós.

Ali não importava o antes e o depois.
Não importava o ontem e o amanhã
Ali só importava nós dois.
Um irmão, e uma irmã.

Irmã linda que me conquistou com um olhar
Com um sorriso e um jeito de menina
A mulher que Deus me deu para amar
Aquela que salvaria minha vida

E passo orando todos os dias
Pela pessoa que a cada dia mais significa
Lembrando nossas alegrias
E pedindo: Deus, não esquece da minha querida.

Lancelot

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Meu avô

Vi no blog da minha amiga Rapha um relato muito bonito sobre o que ela tinha aprendido com sua amada avó e me senti na obrigação de relatar o que aprendi com o meu. Não são muitas coisas a contar, mas espero, com esse relato, eu mesmo entender quem foi esse homem e o que ele realmente significou na minha vida.


Sandoval Guimarães Loureiro - pai de Sandoval Jorge Guimarães Loureiro - pai de Robson Jorge Oliveira Loureiro - pai de (acho que meu filho não vai ter o "Jorge". Não sei. Estou pensando nisso ainda.). Pra início de conversa esse era o meu avô no início do início do que posso me lembrar dele. O pai do meu pai. Qualquer outra lembrança sobre quem ele era acabou se suprimindo em gritos, bebidas, tapas, humilhações e terror. Creio que dos meus 4 aos 12, ou 13 anos, era assim que eu poderia classificar a casa do meu avô em uma prateleira de locadora. Terror.


Claro que isso nem sempre. Quando se embalava na "cadeira de macarrão" da sala assistindo tv, quando estava dormindo, quando ia almoçar ou só andar por aí ele até poderia ser considerado um avô. Não dos mais amorosos, mas um avô. Infelizmente a probabilidade dele sair de casa e não voltar bêbado era quase nula. Eu e meu irmão nos divertíamos muito quando meu avô saia, mas sempre com um temor no coração de quando ele voltasse. E ele sempre voltava.


Desde o começo da rua podíamos ouvi-lo gritando palavrões e vê-lo cambaleando pela calçada. Minha mãe diz que ele tinha tido um derrame a muitos anos atrás e por isso andava assim. (Íncrível como minha mãe sabe mais da vida do meu avô do que o próprio filho dele. Ou talvez meu pai só não goste mesmo de lembrar). O fato é que essa era uma hora de horror em mim. Não sei por que ele implicava mais comigo. A coisa da qual eu mais me arrependia era de não prestar atenção e ser pego de surpresa brincando no chão da sala quando ele aparecia de repente na porta gritando e tentando puxar meu pé e tacando o cinto de couro nas minhas costas. Eu saia correndo desesperado pro segundo andar da casa onde ele não conseguia subir graças ao derrame (bendito derrame que quase levou a vida dele e muitas vezes salvou a minha). E durante a tarde toda ouvíamos os gritos e xingamentos dele pra nós, nossas tias e minha avó. Humilhante. Triste. Dramático. Meu avô foi o maior vilão da minha infância.

Poucas coisas eu posso dizer que sei dele. Mas pelo menos posso dizer alguma coisa.


Sei que ele era órfão (novamente pelos relatos de minha materna) e acabou sendo adotado por um homem que o registrou com o tão consagrado "Loureiro". Nome esse que tenho orgulho de ostentar não pelo meu maior inimigo, mas sim pelo meu maior herói. Meu pai. O homem com o qual sempre gostei de aprender.

Sei que um dia ele havia sido um radialista até famoso que ganhou muito dinheiro e gastou tudo em bebidas e mulheres. Isso com ele já casado. Aparentemente depois do derrame sua carreira chegou ao fim. Aparentemente toda sua vida acabou assim também.

Sei que vivia bêbado pelos bares e esquinas da Sete de Setembro e meu pai, sendo o mais velho, desde a adolescência já precisava tomar conta da família. Eu tenho oito tios ok? Muita gente pra um menino de 16 anos cuidar.


Sei que meu avô foi quem deu os genes do “economismo” pro meu pai. Talvez do cúmulo da avareza. Minha mãe conta que um dia ele ia fazer ovo frito e deixou cair o bendito no chão graças a pouca força no braço esquerdo atingido pelo derrame. Sem reclamar ou pestanejar pegou uma pá de lixo, juntou o ovo, fritou e comeu com farinha. Assim eu vejo do que nosso sangue economista é capaz.

Sei que meu avô tinha tido uma juventude boa pelas músicas que tentava cantar ouvindo pelo rádio quando estava bêbado. Claramente ele buscava aquela alegria que ele mesmo enterrou de baixo da cachaça e da cerveja. Afogada no álcool de uma alma destruída que tentava destruir a todo o resto. Talvez ele fosse como um alguém que tenta sair de um buraco de lama. Até mesmo suas tentativas de liberdade acabam por afundar mais quem o ajuda. Meu avô não tinha mais futuro a muitos passados atrás.

Sei que ele até que amava seus filhos e pode-se dizer que até sentia falta deles. Isso pelos gritos e insultos dados a alguns e beijos e abraços a outros. No fundo creio que ele amava a todo mundo mesmo que não conseguisse demonstrar. Pelo menos é a única coisa boa que consigo pensar dele e não quero perder essa ilusória constatação. Ainda gosto de pensar que meu avô também foi um ser humano, mesmo que muito atormentado por fantasmas próprios que o amarravam a correntes grossas e a grandes bolas de metal.



Lembro de estar jogando vídeo game com o meu irmão em casa quando o telefone tocou. Como estava na vez dele eu fui atender. Era minha tia perguntando pelo meu pai (que não estava) e pedindo pra avisar a ele da morte do meu avô. Eu disse que tudo bem e desliguei. Contei ao meu irmão o que tinha acontecido e ficamos longos 30 segundo em silêncio. Depois disse que era a minha vez no jogo e voltamos ao que estávamos fazendo.

Meu avô morreu deitado na cama, por insuficiência respiratória. Sozinho. Minha tia, a que tinha ficado com ele naquele dia, havia saído pra comprar pão, eu acho, e minha avó estava visitando outros parentes. Assim ninguém estava com ele nos últimos segundos. Ninguém pra dizer "ele parecia em paz quando morreu". Particularmente acho que ele agonizou e realmente teve muito medo. Um medo que tinha muito medo de ter. Isso não me alegra. Nem me entristece. Não me dá emoção alguma. Um vazio. Meu avô era meu maior vilão.

De herança dele fiquei com um relógio que posso não usar mas tenho um grande desejo de mantê-lo até a minha própria morte. Talvez porque no fundo eu me importe mesmo com valores familiares. Não sei se ele deixou o relógio de propósito pra mim ou se foi em um acordo familiar. Só sei que ele gostava mesmo do meu pai. Que tinha orgulho dele.


Meu avô não me ensinou nada além de lutar pela minha vida. A lutar pelo que quero e pelo que preciso. Meu avô me deu extinto de sobrevivência de uma maneira bem simples. Tentando me espancar e me tirar de debaixo da cama. Tentando quebrar a porta do banheiro quando eu estava usando, e arrancando meus cabelos com raiva. Talvez daí venha esse meu ódio por quem os puxa.

Talvez, na verdade, meu avô tenha me ensinado a maior das lições. Sobreviver a tudo e a todos. Até mesmo, a ele.

terça-feira, 3 de julho de 2007

Amigo virtual? MORRA!!!!!!!!!

- oi amor td bm? saudades de vc
- oi minha querida. po tava com saudades tbm. por onde vc anda?
- ai tô só estudando/trabalhando/viajando. tenho nem tempo ó. mas sinto muita sua falta viu?
- po e eu. bora sair? peça/cinema/show/quebrar carros no centro/cuspir em velhinho e correr?
- ai nem vai dar. tenho q estudar/dormir/trabalhar/meter o dedo no nariz...
- pooo AÍ TU NUM TÁ COM SAUDADES NÉ CARAMBA!



Cansei de amizades virtuais. Caramba cansei mesmo. Demorou mas caiu a ficha. Amizade virtual é uma droga. Eu tenho 22 anos po. Quero ter um contato legal no messenger pra me chamar de bonito não. Quero essência! Quero olhar. Quero toque. Quero gente viva!!! Seria pedir muito? Porcaria de século 20

A internet veio pra aproximar as pessoas do próprio umbigo delas. A cada dia enfiamos mais e mais a cabeça. Tudo pra pensarmos em quem mais importa. Nós! E essas amizades de messenger/orkut/irc/icq/youtube/lastfm/bate papo erótico da uol só servem pra evidenciar isso. Procuramos nos sentir bem no mundo pra nos sentirmos bem conosco mesmos. Ah eu preciso disso não. Preciso de gente!

Eu quero usar a internet pra me aproximar de um amigo e dizer "po cara eu tô mal ó", "vem aqui em casa pra gente conversar!" "bora sair. tô precisando mesmo" e aí a tal da pessoa vai. Sabem, não é tão complicado assim. Basta ter boa vontade. Talvez um pouco a mais.

E garotas? Caramba essas são as piores amizades virtuais que se podem ter. Porque vc cria uma amizade legal pela net e pede pra conhecer e a mulher já pensa que quero enfiar a língua na garganta dela? "ai não po tenho q tirar a unha encravada do dedod a minha vó maluca lá no Eduardo Ribeiro". Leseira total.

Sem brincadeiras, o texto tá sem roteiro, sem grafia correta, pode até fugirem as idéias e as concordâncias estarem disformes, mas era tudo o que eu tinha a falar sobre isso. Cansei mesmo. Agora faço amizades com pessoas que tenham CPF, RG ou mesmo Registro de Nascimento. Nada mais de palavras de aceitação numa telinha de recados.

Quer ser meu amigo mesmo? Aparece droga.






Se ofendeu? Sinto muito olha, mas sou uma criança com ferrão. Brinco e brinco, mas picar eu sei e muito bem. E só faço isso se estiver mesmo mordido.

Aos que se dizem verdadeiros amigos está na hora de provar. Não se prova o amor? Estamos falando de internet ô cabeça. Aqui é terra sem lei

terça-feira, 12 de junho de 2007

Presentes do Cupido

A história se repete e voltamos à estaca zero. Mais uma vez tudo de novo. Tudo como sempre foi.

É certo que, no curso do tempo, tudo retorna ao local de origem. Nada se transforma a ponto de nunca mais ser o que já foi. Aquela música do Lulu estava bem errada.

Os professores de física a nível médio perguntariam "Em relação a quê é essa afirmação???". Em relação à vida, em relação à morte, e em relação a tudo o que realmente importa.

Relacionamentos? Sim, relacionamentos são importantes. Mas o "porque" das ervilhas serem verdes me parece mais. É, eu não tenho namorada não.

Pra falar bem a verdade esse começo de texto foi só pra chegar nesse ponto. Dia dos namorados. Mais um dentre tantos em que passarei só. Quer dizer… sem namorada. Só nunca! Ei! To falando de “ficar” não. Huhaehuaahuae!

Uma coisa que pensei esse ano foi no lance dos presentes. Po seria uma boa ganhar algum, mas, principalmente, seria ótimo dar um também. Aquela ânsia pelo presente certo. As dúvidas, os devaneios, os medos, as ansiedades, e, a conquista daquele sorriso maravilhoso diante da pequena (ou grande) lembrança material eterna (enquanto dure). Ô coisa boa.

Talvez eu lhe dê um livro. Quem sabe um DVD. Cd? Um pirata com “A nossa trilha”. Pulseira, anel e colar também entram no bolo. Agora eu to trabalhando, dá pra bancar. ^^

E como seria entregue? Da melhor forma possível! Só me restaria descobrir como seria.

No cinema seria até bem legal. No restaurante é coisa de velho. Habbis é economia demais. No Largo seria uma boa. Na igreja teria que ser numa ótima hora. Na casa dela, com uma serenata, seria ainda melhor.

Acontece que essa é a minha opinião. Será que ela compartilharia dela? Talvez desse um sorriso de compaixão pela minha alma e diria que tinha adorado. Quem sabe poderia agir ao contrário e dizer que tinha sido uma droga. Então eu cairia pelos flancos da montanha feminina, reforçando que é impossível entender uma mulher.

Ô doce insegurança.

(*)

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Um dia...

Acordo e me levanto com calma. Não há pressa. O dia todo está nas minhas mãos. Eu coordeno meu tempo e sei muito bem o que fazer. Apesar de ter muita coisa pra fazer tudo vai ser feito da minha maneira. Com calma. Apreciando cada segundo.

Dou um apaixonado bom dia para minha esposa, óbviamente seguido de um beijo, e parto pra cozinha a fim de fazer nosso café da manhã. Sucos, bolo, café com leite, achocolatado, ovos e pães preparados. Com o cheiro meu filho mais velho logo acorda e vem deitar na mesa da cozinha. Todo dia ele faz isso. Como já sei o café dele já está pronto. Enquanto ele come vou atrás da minha pequena.

No seu quarto ela ainda finje que dorme. Toda graciosa ainda acredita que caio nessa. Eu disfarço bem. Rola aquelas brincadeiras matutinas. Ela é linda. Idêntica à mãe. Enquanto eu converso com ela minha esposa aparece na porta. Sempre o mesmo olhar, sempre o mesmo suspiro. Nossa família é linda.

Todos devidamente alimentados os levo cada um aos seus afazeres. Os filhos no colégio e a esposa no trabalho. De tarde ela vai buscar o carro na oficina. Enquanto isso tenho o dia todo pra trabalhar.

Meu escritório fica em casa. Uma porta, ao lado da escada, dá acesso ao meu pequeno mundo. Lá meu laptop, meus livros, minha câmera e meu violão me aguardam. Pego o celular e ligo para minha secretária a fim de descobrir se já estão todos a postos na redação. Mais tarde irei passar lá. Por enquanto vou começar a matéria da capa por aqui mesmo.




É assim que eu gostaria que fosse cada manhã da minha vida. Mas não sou eu que decido não é? Sem contar que muito sapo ainda vou engolir até ter metade disso. Só espero que seja esse o programa mesmo. Seria ótimo

sexta-feira, 9 de março de 2007

. . .

Esperar é complicado. Sinto uma enorme falta dela e ao mesmo tempo sei que devo ser paciente. Esperar que o mundo se resolva.

Tá, não é bem assim. Mas quero dizer que eu realmente não posso fazer nada. Só esperar em Deus mesmo. Acontece que agora sinto o que muitos já me disseram que sentiram: "esperar é difícil"

Não é esperar que a Mega Sena me dê os milhões necessários para organizar a minha vida. Não é esperar que a mãe dela me olhe com o amor que ela finge ter. Não é esperar que Deus em divindade apareça pra mim em sonho e me revele Sua vontade. É simples, e puramente, esperar. Esperar em Deus.

Senhor! Como isso é difícil!

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

Celular. A segunda pior invenção humana

SÃO PAULO - O telefone celular foi escolhido a segunda pior invenção humana em pesquisa realizada pela publicação Focus, da BBC.

INFO Online

O resto da reportagem diz que os organizadores da pesquisa se surpreenderam com os resultados. O celular só perdeu pras armas. Também né? Um celular não enfia uma cabeça no cérebro de alguém. Há de se entender.

Ah mas o celular é mesmo muito chato. Bom tem suas vantagens, claro, mas vejo que é só pra quem sabe usar mesmo. Os famosos "cabocões" é que dão a má fama pro aparelho.

Vai me dizer que você não acha ridículo pessoas gritando no celular em locais públicos? Ônibus, restaurantes, cinema, shopping, rua e outros ambientes são os preferidos. A famosa conversa de surdos. O que fala acha que o que escuta é tão surdo quanto o que escuta acha que o que fala é. Pegou a ideia? Lê de novo que você entende.

Há quem não goste de ser encontrado em todos os lugares. Eu ainda não passo por isso mas vejo pelo meu pai que a situação é muito incômoda mesmo. Fins de semana, aniversários de parentes, festas ocasionais, meio da noite, diarreia e outras. Cruel ó.

Dirigir falando ao celular é um problema realmente grave. Acidentes sempre acontecem por causa disso. Eu nunca pesquisei sobre o assunto mas me parece ser a segunda causa depois de dirigir alcoolizado. Um risco muito grande mesmo. Meu pai já teve um cargo onde o pessoal passava o dia todo procurando ele. Administrativo sabem? Ele cuidava das rotas de todas as linhas de ônibus daqui da cidade. Nossa mas eu ficava realmente nervoso quando ele estava dirigindo e o telefone tocava. Até parece que ele encostava o carro pra falar. E não só tentava dirigir com o celular no vão entre o ouvido e o ombro direito erguido, como ainda tentava conciliar com o rádio do outro lado em comunicação com outro ignorante pobre cúmplice de assassinato da minha pessoa. Uma lástima.

Eu concordo que há momentos em que o celular é uma invenção, mas segundo lugar é um pouco demais não? Outras invenções, como a televisão, usinas nucleares, fast-food e religião, mereciam estar mais à frente nas pesquisas.

Veja a lista das piores invenções, de acordo com a Focus:

Armas 35%

Telefone celular 17%

Usinas nucleares 9%

Televisão 9%

Sinclair C5 (um tipo de carro compacto) 9%

Automóveis 6%

Fast food 3%

Câmeras 3%

Religião 2%

A bem verdade é que esses são apenas produtos. O que faz um carro ou uma arma virarem objetos desprezíveis são as pessoas que estão por trás deles. Televisões estragam a mente de crianças cujos pais deixam o dia todo na frente do aparelho. Religiões foram criadas, por homens desejosos pelo poder, como focinheiras na idade média. Fast-food em excesso (hambúrgueres, refrigerantes, sorvetes...) afeta os hábitos de alimentação de qualquer criatura de Deus. Vejam o filme "Super Size Me" se ainda não tiveram a oportunidade.

Ou seja, não são as invenções que são ruins e sim os inventores. Aos que podem dizer que o homem seria a pior invenção de Deus, digo que o problema é sermos dotados datados de livre opção de escolha. Podemos escolher entre fazer coisas para o bem estar, ou para o mal. Uma galera tem escolhido a segunda opção.

domingo, 18 de fevereiro de 2007

Eu ainda sou um esboço do que serei

Com 20 anos eu ainda não tinha certeza do que fazer da vida. Não sabia ao certo porque queria fazer jornalismo, como o cinema poderia me ajudar a ser feliz, e como eu me desejava com 30 anos. Com 20 anos eu mal sabia o que realmente importava na vida. Claro, Deus em primeiro Lugar.

Acontece que eu nunca me preocupei realmente com isso. Lembro que, como uns 10% das crianças brasileiras (e isso tirando por alto), eu desejava ser astronauta. Mas na época Marcos Pontes ainda não tinha ido aonde nenhum tupiniquim havia estado antes então esqueci rápido a idéia de ver de perto o cosmos. Aparentemente a falta de ídolos me manteve longe do que eu poderia ter como sonho. E isso é um caso sério porque eu nunca tive um ídolo mesmo. Como cresci num lar cristão, onde minha mãe era muito tradicional, a palavra "ídolo" já causava um certo rebuliço no estômago da família. Talvez isso tenha criado um bloqueio na minha mente em relação ao conceito.

Lembro que, aos 10 anos de idade, pegava o controle remoto da tv e fingia que cantava as músicas que passavam no rádio. Só não abria a boca mesmo pra não estragar as músicas ( =D ). Hoje sou vocalista de uma banda de grunge cristão e isso me deixa bastante feliz. Mas e quanto à minha vida profissional? Sempre gostei de computadores e de gente. Legal é poder falar a grandes multidões. Eu me sinto muito mais à vontade que em grupos pequenos. Não sei como funciona comigo mas é assim. Posso ficar nervoso inicialmente mas logo me solto. Mas isso é alguma profissão de verdade? Ser apresentador de tv ou de shows? Convenhamos, eu não sou muito bonito. Se bem que o Serginho Groisman também não é. Mas ele é, até onde vejo, um cara bem carismático e esperto.

Ainda tentei o curso de Téc. em Desenvolvimento de Dados pra matar minha vontade informatizada mas deu certo não. Lá estava um futuro que eu nunca quis pra mim. Viver num cubíbulo resolvendo problemas dos outros e não meus. Eu quero fazer algo que possa contribuir com o mundo. Deixá-lo melhor.

Atualmente eu quero ser jornalista, fotógrafo e produtor de tv. Motivos? Nem eu sei ao certo. Não acho que tenha talento de verdade. Pra ser bem sincero não sei no que sou bom. Meus textos são medíocres, minhas fotos medianas e pra ser chefe tem que aprender a ser empregado. Não que eu não saiba mas, na hora de delegar tarefas eu tenho medo de tomar as decisões erradas. Péssima característica pra um líder não?

Sabem, eu tento escrever sempre. Eu sempre tenho idéias e idéias de histórias, músicas, crônicas, roteiros e tudo mais, mas na hora de escrever tudo sai tão ridículo. Muito escasso. Muito fraco mesmo. Mas estou tentando melhorar isso. Voltar a ler mais blogs, jornais, livros (muito mais do que já leio), notícias na internet e outras coisas. Importante.

Pra fotografar tem sido uma negação. Aí é nem culpa minha. Eu vejo momentos maravilhosos pra eternizar mas a minha câmera não tem cooperado. Ainda bem que comprarei uma ótima dentro em breve. Minha faculdade de Fotografia Digital tá chegando também pra me ajudar a ter mais noções técnicas.

A bem verdade é que eu tenho que me movimentar mais. Buscar mais conhecimento e aplicá-lo. Deixar de me lamentar e ir atrás do que é necessário. O queijo sabem? Importante é procurar pelo labirinto por outras reservas quando a atual estiver no fim.

Meu futuro eu ainda estou construindo. Melhor do que nunca erguer seguer um muro

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

O marca-texto

O marca-texto

Eu queria ter te visto
sei lá
vi além
enxerguei o que queria ter visto
mesmo sem ver
mas tchau pra vc?
eu nunca gostaria de dar tchau pra vc
porque você é alguém pra se ter por perto

é como se o tempo parasse
entre o momento que eu vou
e o momento que eu volto
é contínuo
não há pausas
não há *tchaus
só o momento do encontro.

R.Jorge





Saudades. (*)

terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Mezatrio - Luz no fim do túnel (ao vivo Se Rasgum)

Mezatrio - Luz No Fim Do Túnel


O dia passa, minha cabeça tá perdida em você
Me diz ao menos o que eu posso fazer
Pra tentar me controlar
Tá tudo triste, tanto demora pra chegar ao fim do túnel
Sem tua luz meu mundo fica tão escuro
E eu só quero ficar, bem

O amor é lindo, o amor é tudo quando nada mais importa
E a minha vida sem você fica uma droga
Só de pensar que não vou mais
Te ter [x2]

sábado, 27 de janeiro de 2007

Eu não sou daqui. Concerteza que não

Qual o problema do mundo? Sim, qual o problema do mundo? Será que realmente estamos cada vez mais afundando nossa mente e coração em tanta lama que é impossível acreditar que há algo de bom por aí? Será que é assim tão difícil crer que um rapaz chega e abraça uma moça, diz que ela é importante, se preocupa com ela e se importa de verdade sem parecer que há alguma relação amorosa? Que droga me cansei de gente besta assim. Mas sim, João falou de amor não foi? E qual o livro bíblico que trata das fofocas? Que trata do coração impuro que só vê a maldade? Com certeza se estiver na bíblia é pra chamar as pessoas à mudança. Sinceramente ó...

Uma amiga minha disse uma vez que eu aparentava falsidade por ser tão legal. Impossível ter alguém como eu no mundo. É isso? Sou uma aberração? Será que por me importar com pessoas que nem falo muito eu sou um anormal? Será porque eu oro pelos meus amigos de messenger ou pelos mais "pops" da igreja que nunca falaram pra mim? Que saco. Só sei que tenho um amor muito grande por todo mundo. Por cada pessoa. É bem verdade que não do mundo todo, mas concerteza pelas pessoas com quem convivo. Eu amo a minha igreja. Amo meus amigos. Amo meus conhecidos. E ainda assim me queimam na fogueira. ='( Droga

Cansei. Cansei mesmo. Acho que vou tentar ser como eles querem que eu seja. Talvez essa seja a solução de todos os meus problemas. Me adequar e deixar de ser tão anormal.

Nada mais de amor exarcerbado pela alma alheia.

Nada mais...

quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

E o Orkut diz... "Há uma carta ou mensagem alegre chegando para você"

Sorte de hoje

"Há uma carta ou mensagem alegre chegando para você"

É mesmo Titio Orkut? E quem manda? Quem será o mensageiro de tão maravilhosa notícia?

Será que um moleque em uma bicicleta receberá o suficiente? Nunca confiei na idéia de um garoto tacando jornais na minha casa. E ainda mais que a maioria desses meninos moram no mesmo bairro em que entregam. Será que eu deveria ser mais legal com as crianças que encontro por aí? Me parece que o maior problema é esse. Sorrir amarelamente pra quem não conheço. Alguns conseguem mas eu não consigo ser assim tão falso. Ahh não é falsidade? Bom... é... às vezes eu consigo ser sincero e dar um sorriso. Mas nem sempre é fácil. Ainda bem que sou brasileiro. Isso é necessidade de americano.

Ahh mas é claro que pode ser um carteiro também. Claro! O senhor... senhor... putz qual o nome do meu carteiro? Será que eles tem nome? Pra mim nunca é o mesmo cara que entrega as cartas. Ou será que só eu mesmo que não presto atenção? Será que ele também mora em Flores como eu? Acho que não o reconheceria na fila do cinema. Alguém reconhece seu carteiro? Mal reconheço a mim mesmo no espelho.

Mensagens virtuais. Oras! Essa seria a melhor alternativa nesse mundo tecnológico de hoje. Telefone, Celular, E-mail, Messenger, GTalk, Fotolog, Orkut, Gazzag, blog, Flixter, Last.FM, Second Life, ... . Algum desses meios poderia me trazer a mensagem tão necessária. A mensagem alegre que faria meu dia perfeito. O jeito é ficar por aqui. Conectado. Plugado. O gancho tem que estar na minha nuca se não a mensagem vai correr a Matrix sem segunda chance de retorno. Tenho que ficar de olho enquanto meus globos oculares ficam mais vermelhos e a mente mais cansada. Tenho é que parar de dormir às 4 da manhã.

Mas vamos ver que mensagens seriam alegres assim.

* Um emprego?
Creio que eu que tenho que correr atrás dele não? Correr atrás né caboco.

* Uma vaga na faculdade?
Hueauhaheuhaeuhhaeae. Tá bom! Essa nem se eu namorasse com o Reitor

* Vc acaba de ganhar um...
IPod? Uma câmera digital semi-profissional? O mais novo computador com processador na velocidade do pensamento da luz? Uma guitarra, daquelas dadas em encruzilhadas que trazem fama e sucesso repentino a quem a recebe? Mais anos de vida? Tantas coisas que realmente não são tão necessárias assim. Na verdade... nada disso importa muito. Nem muitos anos de vida

* Aquela mãe vai me dizer o que eu quero tanto ouvir
Que ela me odeia mesmo mas está disposta a deixar Deus agir na vida dela. Que ela me aceita como sou e vai tentar gostar de mim. E ainda iria parar de criar comentários a meu respeito e apontar os meus erros. Ela vai me deixar conversar com a filha dela e em breve estaria voltando ao convívio da casa. Quem sabe ao final de alguns 4 anos nós seríamos genro e sogra? Que tal? Essa seria uma ótima notícia.

* Talvez Deus e a jovem iriam me dizer...
que realmente a vontade do Pai é que vivamos eternamente juntos. Que namoraremos, noivaremos e casaremos. Teremos nossos filhos, trabalharemos no ministério e tudo seria perfeito, apesar das dificuldades do dia a dia. O Senhor iria nos fortalecer a cada dia.

* E só talvez,
se a resposta a essa última fosse negativa, e eu passasse alguns meses realmente mal no processo de aceitar a vontade do Senhor, pensando no futuro agora tão incerto amorosamente, eu encontrasse uma moça super legal que pudesse ser a escolhida. Talvez uma moreninha super legal que hoje diz que a minha presença é super importante pra ela mas eu não acredito tanto assim. Talvez a moça/clone que é realmente única. Será que daria certo? Acima de tudo eu respeito as opções dela. Isso não seria um motivo pra que terminasse.

* Ahhh
A bem verdade é que a única carta ou mensagem alegre que eu gostaria realmente de receber agora seria entregue por mim com uma única mensagem. "Você finalmente está no caminho certo". É... acho que na verdade eu preciso é cuidar do terreno pra que todo o resto possa se estabelecer direito.

Ô vida. Nada mais de deixar a maré levar




p.s. gigante né? é por falta de escrever mesmo

Quinta-feira 25 de Janeiro

Acordei às 12:53. Muito cedo pro q tenho acordado ultimamente. Tô tentando acertas meus horários e dormir antes da 4 da manhã. Difícil é (como diria o Yoda).

Tá mas fora esse diáriozinho (q convenhamos é a coisa mais chata de qlqr blog) a vida tá boa. Gosto das quintas-feiras. Penso em raposas sabe (leiam o Pequeno Príncipe pra entender). Tenho bastante tempo pra pensar na vida tbm. Quinta é um dia em q eu fico mais em casa e só de noite q tem o grupo familiar mesmo.

Ando vendo aqui como organizar a minha vida. Tenho que estudar mais e escrever tbm. Pra quem quer ser jornalista é sempre uma boa não? Já percebi que pra o que eu quero fazer tenho que aumentar a minha rede de contatos. Qnt mais gente eu conhecer e tal, melhor. Sem contar que tenho que desenvolver um ótimo trabalho. Sem ele não tem como ir pra frente.

Ahh o q eu quero fazer? Quero montar, dirigir e participar de uma revista de distribuição mensal. Uma revista de linguagem jovem com temas direcionados pra essa faixa etária sabem. Além dos temas de toda a adolescência vai ter tbm espaço pra música, filmes, livros e coisas do gênero. Jogos pra quem gosta, eventos pra qm se importa, história pra qm qr e internet. Tudo bem jovem com linguagem simples e direta.

É mais ou menos isso. Ainda estou arquitetando melhor o projeto. Pra me ajudar já estou vendo uma equipe blz. Ninguém sabe ainda mas é normal isso. Vou acompanhar o trabalho deles em cada área e chamar qnd estiver tudo certo. Ainda quero fazer Marketing e Propaganda, Administração e Jornalismo enquanto isso. Creio que será de grande ajuda.

Mas isso é plano meu. Deus que sabe ql vai ser a realidade. Só sei que estou trabalhando pra fazer tudo certo.




No processo vou ouvindo a Radio Animix. Só música de Anime direto. Pra quem quiser conhecer tbm vá em "www.radioanimix.com".

Falows

domingo, 21 de janeiro de 2007

Voltando aos poucos

É, passei muito tempo longe desse negócio aqui. Muito mesmo ó. O último post foi em 7 de Novembro de 2006. Ainda não deu um ano mas realmente muita coisa aconteceu. Fotografia, televisão, amor, tentação, entrega a Deus, amizades, banda, trabalho, aniversários, estrelas e muito mais. Muita coisa pra apenas 75 dias.

Nesse período fiquei distante do blog por sentir que não havia inspiração pra continuar. Comecei a me envolver com Fotografia e perdi a paixão pela leitura e a escrita. No geral eu andei realmente traindo essa relação. Feio de dizer isso, mas acontece.

O caso é que vou tentar voltar a escrever aqui. Nem sei qm ainda lê mas vou voltar. Faz falta sabem?


Um abraço pros amigos





p.s. hj em dia é ruim abraçar estranhos