domingo, 29 de março de 2009

Fotografando por aí

Nesse último sábado, 28 de março, estive em um desfile da formatura da turma de top model de uma agência aqui de Manaus. Levei a câmera da faculdade e tirei algumas fotos. Pra quê? Quer dizer, ninguém roubou a máquina e ela também não quebrou. O que eu falo é do desfile mesmo. As fotos ficaram péssimas.

Essa até que ficou +/-. Mas ainda assim não me alegra.

Assim, sempre que tiro fotos ruins fico meio "down". Precisando pegar umas dicas de fotografias em eventos. E olha que minha professora de fotojornalismo me disse pra dar aula sobre o assunto na próxima aula. Pode uma coisa dessas? Vou apanhar na frente da turma, com certeza.

Mas enfim, o desfile. Até que foi bacana sim. As garotas eram lindas e até os caras eram arrumadinhos. Desculpem, os únicos homens bonitos que conheço são meus dois irmãos. Fora isso é tudo arrumandinho pra mim. E olhe lá.

Roger, irmão mais velho.

Ronald, irmão mais novo.

Uma coisa que nunca gostei em desfiles é aquela cara de nada. Cara de "Soldado Universal". Cara de desprezo. Sei lá como poderiam chamar. Acho realmente muito sem graça isso. Quer dizer, porque não um sorrisinho? O modelo é assim tão dispensável que não precisa nem se destacar? O importante é a roupa mesmo? Porque essa cara de morto-vivo? Dá pra alguém me explicar?

Tenho é arrepios com caras assim.

Outro lance é a maquiagem e os cabelos. Poxa, a garota pode até ser bonita, mas aí colocam tanto blush/crush/vush que a cara dela fica toda estranha. Eu não consigo achar isso bonito. Sinto muito, mas fica horrível pra mim. Claro, maquiagem sempre vai bem, mas esse memorial ao palhaço perdido não é pra mim.

A maquiagem realmente estraga.

No mais o desfile foi bacana. Como eu disse o pessoal até que era bonito. Acho interessante como quando a gente tá com uma câmera bacana sempre acontece algo como:

- Você trabalha pra qual jornal?

Aí eu falo:

- Jornal Universitário. - e saio todo feliz. Hueahaeuhaae.

Belas garotas.

Belos modelos.

Algumas coisas valem ressaltar. 

  1. Saí de casa com fome e minha mãe disse: "Lá deve ter alguma coisa pra comer". Demorou pra eu lembrar que são modelos. ELES NÃO COMEM! O evento mesmo durou um pouco menos de uma hora. Andaram, andaram, trocaram de roupa, andaram, cara de nada, palmas, e acabou.
  2. Na saída, com quase todo mundo fora e eu esperando meu pai, vi uma das modelos saindo com alguns amigos meio que passando mal. Andou uns 20 passos e vomitou bacana no estacionamento. Deu mais dois passos e botou pra fora o resto do estômago que não tinha saído da primeira vez. Claro que seria interessante a foto de uma modelo vomitando pós-desfile, mas não seria muito ético não? Agora, que achei interessante de comentar achei.
Foi isso. Até a próxima, que espero não demorar muito.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Garotas e suas escolhas irritantes.

Nessa última quarta-feira, antes de sair de casa, aconteceu algo interessante. Minha mãe veio com aqueles papos estranhos que só ela tem sabem. Bom, da minha mãe posso falar em outro post. O lance foi a conversa dela. De repente ela virou pra mim e disse "Ei! Achei uma garota pra namorar contigo! É da minha sala ela. Muito bonitinha". Heauhuaeuhea. Nem preciso dizer que me desatei a rir não? Minha mãe inventa cada uma às vezes. Claro que outro dia eu estava comentando que procurava uma namorada, mas essa dela foi onda ó. E ela continuou: "Sim sim, é uma colega minha da faculdade. Fica dizendo 'Val, até o fim do ano eu consigo um namorado'. E ela é muito bonitinha ein. Vou apresentar". Hueaueahae. Só minha mãe mesmo. Mas quem sabe não dá certo não? Uma advogada na minha vida (sim, minha mãe faz Direito).
Enfim, foi interessante. Mas mais tarde, na minha faculdade (jornalismo), passei por outra situação. Lá estava eu, sentado na frente como o bom nerd que sou (coisa da qual já me dei conta. Eu sou nerd), e uma colega atrás de mim pega um papel da amiga de trás dela depois de ouvir "lê só isso". Prontamente eu me adiantei na minha cadeira pra ler junto com ela. E o que dizia o tal papel? Era o relato de uma garota que dizia algo como...
"Procuro um namorado que me ame como sou. Que não tenha vergonha de segurar minha mão na frente dos amigos. Que queira me fazer feliz e me amar como mereço..." E outras coisas mais. Eu vou tentar transcrever esse relato aqui mais tarde. Tenho certeza que as garotas vão gostar. Mas enfim, vou retornar ao que eu estava dizendo.
Minha colega estava lendo esse texto e quando chegou no fim disse que ia chorar. Perguntei se ela procurava um namorado assim, e ela confirmou meio que segurando pra não pensar muito nisso. Creio que porque ela já tenha um. O lance é que fiquei realmente bem chateado com isso. Quer dizer, eu sou um cara assim. Exatamente como diz o texto lá (que eu transcrevei aqui mais tarde) mas nem por isso eu tenha tido muito sucesso com alguma garota. Não não, com certeza não por isso. Muito pelo contrário! Isso já me atrapalhou foi muito, como quando uma garota que eu gostava disse "Você é legal. Legal demais". Olha, isso machucou na época. Claro que, vendo onde ela chegou depois de tantos anos, eu agradeça hoje por não ter dado certo. Mas o lance é que essa história da mulher procurando o cara romântico que é sério e se importa com ela não existe! Não existe mesmo! Não só isso! Duvido! Eu sei bem!
Desculpem garotas, mas as mulheres gostam de carro. Gostam de dinheiro. De status. De um monte de coisa. Chris Rock diz em uma de suas apresentações na HBO o seguinte: "Um homem nunca deixará de se interessar por uma mulher se ela não tiver dinheiro". E digo mais! Um homem nunca perderá o interesse se ela não tiver um carro ou não for a Miss Universo. Nunca! Porque isso? Porque o homem não se importa com isso. Eu pelo menos não. O que eu procuro é quem me ame como eu sou e que me deixe amá-la como ela é. Difícil?
Beleza também influencia bastante para a mulher. Eu não sou feio (finalmente me dei conta disso). Também posso não ser o cara mais lindo do mundo, mas creio que pra alguma garota eu chame a atenção. Logo, esse não seria o meu problema. Algumas garotas me chamam de grosso (meio brincando e meio dizendo mesmo), mas isso é porque eu sou de dar algumas respostas na lata. Mas sempre sem intenção de ferir sabe. Eu só sou um pouco chato demais às vezes. Mas também não vejo isso como problema. Embora outros devam haver.
Uma outra coisa é como as mulheres sempre ficam com os piores tipos. Sério. Garotas amam o tipo idiota, que só fala palhaçada, estúpido e metido. Caras que enchem a cara e saem fazendo pegas por aí. Os tipos "bad boy". Já ouvi dizer mesmo que garotas tem uma queda por caras assim. Porque? Bom, na minha opinião deve ser por algum distúrbio psicológico sério. Uma idiotice genética passada de mãe pra filha. Quer dizer, porque gostar de um cara assim? Um cara "legal" como eu não dá? Porque eu sou muito legal? Ai ai... Estou começando a perder o foco. O lance não é sobre eu não conseguir uma namorada, e sim sobre como as garotas não sabem o que querem. Ou melhor, sabem e é uma péssima escolha. Vergonhoso. Tenho uma amiga que se interessou, namorou, noivou e casou com um cara horrívelmente feio, idiota, de nariz gigantesco, só por causa "das coxas grossas dele". Aff. Desculpem garotas, mas vocês devem ser meio lesadas mesmo.
Tenho certeza que algumas discordarão e outras concordarão com o que escrevi. Os homens com certeza vão concordar. As que concordarem também devem dizer algo como "É um homem como o descrito no papel da sua amiga que eu procuro". Essas vão entrar em uma triste estatística da minha vida. As únicas garotas que me entendem são namoradas de alguém, mães, e garotas que moram em estados realmente bem distantes do meu. Esse sim foi um comentário sobre eu não conseguir uma namorada.

sábado, 21 de março de 2009

Já tenho em quem me inspirar.

Me sinto até extremamente mal em só tê-la conhecido graças a um documentário no Cinemax. Sério, como eu não a conhecia antes? Quem? Annie Leibovitz, claro!

Sem formação acadêmica na área, Annie se tornou uma das maiores lendas da fotografia, com retratos de famosos da música, cinema, política e tantos outros, em trabalhos incríveis. Sua carreira começou na Rolling Stones em 1970, e em 3 anos já era a principal fotógrafa da revista. O sucesso inicial da revista deve, com certeza, ser creditado a essa fotógrafa, que, com seu jeito de realmente entrar na vida dos fotografados, fez registros que nenhum outro conseguiu. Um exemplo marcante foi a sessão feita por ela com John Lennon e Yoko Ono horas antes da morte do ex-beatle. A última foto ficou pra história.

Última foto do casal John Lennon e Yoko Ono. Por Annie Leibovitz, 1980.

Quando saiu da Rolling Stones, em 1983, Annie Leibovitz passou a fazer parte do casting da Vanity Fair, que ainda era uma revista muito nova e de pouco prestígio. O talento de Annie alavancou mais uma empresa. Logo todos queriam ser fotografados por ela sem se importarem com nenhum pedido seu. Uma prova disso é a famosa foto de Demi Moore nua durante a sua gravidez. Só Annie consegue.

Demi Moore. Vanity Fair, 1991.

Enfim, o documentário que eu havia dito antes é o Annie Leibovitz - A vida através das lentes (Annie Leibovitz - Life Through A Lens) que tem passado no Cinemax esse mês. Eu adoro documentários e adorei esse. Se tiverem a oportunidade de assistir, gostando ou não de fotografia, tenho certeza que vão gostar também.

A seguir, outras fotos de Annie Leibovitz:

Keith Richards, revista Rolling Stones.

Kirsten Dunst, em foto promocional para o filme Maria Antonieta.

Meg e Jack White, da banda White Stripes, 2003

Atriz e cantora Miley Cyrus, 15 anos, para a Vanity Fair. Ensaio polêmico.

Primeira imagem de Suri, filha do casal Tom Cruise e Katie Holmes, 2006.

David Beckham como o Príncipe Felipe, de "A bela adormecida. Campanha publicitária da Disney.

Scarlett Johansson como Cinderela. Campanha publicitária da Disney.

domingo, 15 de março de 2009

O Teatro Mágico - Fé Solúvel



É, me esqueci da luz da cozinha acesa
de fechar a geladeira
De limpar os pés,
Me esqueci Jesus!

De anotar os recados
Todas janelas abertas,
onde eu guardei a fé... em nós

Meu café em pó solúvel
Minha fé deu nó
Minha fé em pó solúvel

É... meu computador
Apagou minha memória
Meus textos da madrugada
Tudo o que eu já salvei

E o tanto que eu vou salvar
Das conversas sem pressa
Das mais bonitas mentiras

Hoje eu não vivo só... em paz
Hoje eu vivo em paz sozinho
Muitos passarão
Outros tantos passarinho
Muitos passarão

Que o teu afeto me afetou é fato
Agora faça me um favor

Um favor... por favor

A razão é como uma equação
De matemática... tira a prática
De sermos... um pouco mais de nós!

Que o teu afeto me afetou é fato
Agora faça me um favor

Um favor... por favor



p.s. todos deveriam conhecer O Teatro Mágico

Eu só queria ter um amigo com quem compartilhar meus pensamentos.

A algum tempo atrás escrevi um post sobre meu relacionamento com pessoas simples. Como a mediocridade me incomodava e irritava. Pessoas simples me enervam realmente. Mas acontece que essa irritação a pessoas assim se transformou em uma grande solidão. Ultimamente tenho me sentido muito só, já que não encontro pessoas que consigam me entender e com quem consiga me relacionar direito. Tem sido uma droga às vezes. Eu só queria alguém com quem conversar e me abrir. Infelizmente parece que ninguém tem tempo. Ninguém compreende. Ninguém liga.


Claro, eu tenho amigos. Ai daqueles que não os tem. São com certeza imensamente infelizes. Eu tenho amigos. Mas parece que não está sendo o suficiente a amizade deles. Tenho tentado me abrir, conversar, procurar interesses, mas não flui. Realmente não flui. Alguns assuntos são com uns, outros são com outros, mas verdadeiros amigos tem sido difícil encontrar. Tem sido difícil manter também. Droga. Tem sido uma droga mesmo. Queria que alguém me ouvisse. Que me perguntasse se está tudo bem e realmente quisesse saber. Que realmente quisesse ouvir. Que se importasse. Parece que ninguém se importa.

Na verdade as pessoas se importam. Algumas. Mas elas não parecem me entender. Compreender minhas dúvidas. Meus anseios. É como se girassem em outra sintonia. Como se fossem adeptos das formas horizontais e verticais. E o tridimencionalismo? E olhar através das paredes? E cnmtemplar o cosmos? Ninguém parece entender. Eu tenho sofrido mesmo muito com isso. Compartilhar experiências tem sido um saco. Não tenho como compartilhar. Eles não entendem. Não vivem as mesmas experiências. Somos estranhos.

Eles não blogam. Não assistem animes. Não vêem filmes sem noção na tv. Não escutam Teatro Mágico. Não fotografam a vida. Eles não fazem nada que eu faço. Como compartilhar? Seria interessante se ao menos se interessassem, mas nem isso. Não gostam. Não aceitam. Droga! Uma droga! Eu quero conversar e elas não param. Não conseguimos marcar um dia. Uma hora. Alguns minutos. Não dá!

Eu estou mesmo sofrendo com isso. Realmente me sentindo muito sozinho. Muito só. Deus tem se feito presente (óbviamente) , mas Ele sabe que eu gosto de ter amigos. De me sentir amado pelos daqui. Ultimamente eu não tenho sentido muito isso. E os amigos que me transparecem isso, como eu já disse, simplesmente não conseguem me ajudar. Que droga. QUE DROGA! Eu estou cansado de tudo isso...


Créditos da foto: Lunita

terça-feira, 10 de março de 2009

Só algumas baratinagens

Cá estou eu de volta a esse blog. Nossa, faz algum tempo que eu não posto qualquer coisa entendem. Quer dizer... eu sempre posto alguma coisa, mas faz tempo que eu não sento pra escrever algo de útil no blog. Na verdade nem posso dizer que escreverei algo de útil aqui, mas é que eu não gosto de deixar nada muito parado por muito tempo. Até por isso a minha casa tem um sistema de tremores que de vez enquando eu dou uma ativada pra sacudir um pouco as coisas por aqui. Minha mãe que não gosta porque acaba com a porcelana.

Mas sim, estou postando de novo. Muita coisa tem acontecido na faculdade e só posso dizer que me apaixono mais e mais a cada dia. Semana passada tive a oportunidade de fazer uma oficina de radiojornalismo e foi muito bom. O palestrante foi Mario Nelson, famoso radiojornalista da CBN com mais de 40 anos de profissão atualmente aposentado. A palavra que ele deu sobre a importância do rádio como meio de comunicação tocou até a mim, que nem rádio escuto. Achei extremamente interessante o quanto o fotojornalismo e o radiojornalismo tem em comum. Me fez ouvir o rádio com outros ouvidos.

Em outra aula tivemos que fazer uma matéria e também gostei bastante do resultado. Minha professora, apesar de fazer correções básicas em termos e trocar algumas palavras, gostou do que escrevi. Até elogiou, coisa que ela fez muito pouco no dia. Percebi o quanto ter me estimulado a escrever ao longo de tantos anos me ajudou. Experiência mesmo. Me senti mais preparado pra essa faculdade. Quer dizer que alguma chance eu realmente tenho. Tem sido muito bom estudar jornalismo com certeza.

E é isso. Por enquanto é o que eu tenho a escrever. Vamos ver se esse será o primeiro post de uma nova temporada de postagens. Acontece muito pouco, na verdade. ;)

domingo, 8 de março de 2009

É tudo o que eu tenho a dizer.

Acabou porque tinha que acabar. É isso. Acabou mesmo.

Prodígio

Vivendo por mim mesmo, pensando para mim mesmo
Castelos de areias, riqueza temporária
Paredes estão caindo, tempestades sobre mim estão fechando
Lágrima enchem meus olhos, aqui estou eu novamente

E eu agüentei o quanto eu pude
Agora eu desisto e estendo minha mão

Papai, aqui estou eu novamente
Você me acolherá novamente esta noite?
E fui e fiz o mundo meu amigo
E ele me deixou alto e seco
Eu arrastei de novo Seu nome para lama.
Que primeiramente você me encontrou
Não merecedor de ser chamado de seu filho
É para isso ser meu fim

Papai, aqui estou eu novamente
Aqui estou eu novamente

Amaldiçoou esse sol da manhã
Me arrastou para mais um dia
De colher o que eu plantei
De viver com minha vergonha
Bem vindo ao meu mundo
E a vida que fiz
Onde um dia você é um príncipe
E no próximo você é um escravo

Casting Crowns - Prodigal (tradução)