segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Saindo de 2008 mas mantendo os desafetos

Normalmente chega o fim de um ano e as pessoas já vem com aquelas listinhas do que fazer no próximo ano. Infelizmente será muito difícil acreditar que ao menos 3 coisas daquela lista enorme vão fazer realmente ser concretizadas. Eu falo isso por que vivo fazendo dessas listas. Seja em 31 de dezembro ou durante o resto do ano. De fato, eu listo muitas coisas na minha vida. Mas esse papo de listas vou esperar mais alguns dias pra escrever. O lance agora é outro.

Uma coisa que eu acho que nunca imaginei que seria necessário colocar numa lista dessas de Ano Novo foi reconciliar-se com alguém. Sério. Eu nunca passei de um ano pro outro com desafetos e coisas do tipo. Não que eu me empenhasse em terminar o ano bem, mas era algo totalmente natural. Eu não sou o tipo de pessoa que vai criando caso com ninguém. Eu sou até bem tranquilo (tirando alguns surtos de vez enquando, mas são apenas emocionais"). Acontece que 2008 encerrou mau desse jeito pra mim. Não fiz caso com ninguém, mas fizeram comigo.

Chato isso não? Quando as pessoas ficam com raiva de você por coisa besta. Coisas idiotas do dia a dia. Algo que vc disse que foi mal interpretado. Cabeças pequenas. Irritante de verdade. Sabem, eu gosto de ser o cara legal. De ficar de bem com todo mundo. Como vou chegar o outro ano com essas picuinhas? Claro que não fui eu quem provocou (e muitos dirão pra eu não me esquentar que isso é problema dos outros), mas meus amigos são meus amigos. E eu me importo que eles continuem a serem meus amigos. Ter amigos é uma dádiva. Ninguém é obrigado a estar perto de você. 

Aff... esse post tá muito chato. Queria ser como quem escreve por aí e fica tão legal. Blog como diário não é pra mim não. Esqueçam esse blog galera! Eu escrevo coisa mais interessante nos outros!

domingo, 28 de dezembro de 2008

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Esse lance de flerte

Flerte. A primeira vez que ouvi falar desse termo devia estar jogando The Sims. Faz tempo, mas me pareceu que o aprendi muito tarde. Enfim, flertar/paquerar não é comigo. Na verdade o que eu mais faço é dar cortes nas garotas. É mais forte do que eu. Chega nem sinto. Só depois que cai a ficha e eu fico como o Homer Simpson quando diz: Duh!

Uma vez aconteceu assim. Estava eu muito bem andando na igreja quando fui beber água. Chegando lá encontrei uma garota linda. Uma das garotas mais lindas da igreja na época. Eu devia ter uns 15 ou 16 anos. Faz um tempinho aí, mas o corte foi memorável. Devo contar para os meus filhos pra eles nunca fazerem igual. Será que desse jeito chegarei a ter filhos?

Bom, estava eu lá bebendo água perto da garota quando ela virou pra mim e disse "Camisa legal". A tal "camisa legal" que eu usava era uma camiseta preta com o desenho de um baixo na frente que pegava de cima a baixo e dizia algo como "bom é louvar ao Senhor". Po, aquela garota linda vira pra mim e do nada elogia a minha camiseta. Uma chance massa não? Caramba eu acho que deveria ter feito algo interessante na hora. Sei lá. Nem que fizesse papel de bobo. Mas seria melhor que de idiota. Eu simplesmente virei pra ela e disse "Valeu. Eu também acho." e terminei minha água e fui embora. 

Ahhhhhhhhhhhhhhhh!!!!!!!! EU TAMBÉM ACHO???? MAS COMO ASSIM???????? Levou dois dias pra eu perceber que tinha dado um corte realmente memorável. Um corte em mim mesmo. Nossa mas eu acho que me odiei o resto da semana. Nunca mais algo assim aconteceu com essa garota. Hoje ela está casada com um cara que - pelo menos pra mim - é bem mais feio que eu. Acontece. Uma vez pedi desculpas por ter dito aquilo pra ela e ela disse que nem lembrava. É mano, o trauma foi só aqui mesmo.

Mas porque contei essa triste história da minha vida? Porque outro dia eu jurei a mim mesmo que nunca mais faria tal coisa. Não deixaria oportunidades assim passarem. Não que eu esteja desesperado procurando uma namorada e tal. Não não. Não chegou a tanto ainda. Mas gosto de conhecer as pessoas, e de manter as oportunidades em aberto. Convenhamos, é muito mais fácil namorar com uma pessoa que você conhece. Mas como já foi percebido eu não sou bom com garotas.

Uma vez eu paquerei uma garota que apareceu aqui em casa. Na verdade foi a única vez na história em que eu paquerei uma garota (que eu já não conhecia) daquele jeito. Ela veio pedir ajuda pra uma organização que havia no meu conjunto que trabalhava com crianças necessitadas. Nem lembro mais da necessidade delas. Acho que tinham alguma deficiência. Enfim, dei em cima da garota legal. Sei lá o que deu em mim. Fazem anos isso também. Perguntei se a encontraria lá, se ela morava no conjunto, disse que aparecia e sorri a conversa toda. Dizem que meu sorriso é bonito. Apelei. Bom, não deu em nada, mas como a garota era bonita eu não podia deixar passar.

Mas essa foi a única vez mesmo. Como eu disse, a alguns dias jurei a mim mesmo nunca mais deixar tais oportunidades passarem. Não que eu venha com esses papos de bares de novo, mas pelo menos tentar conhecer uma garota interessante que encontre por aí. Infelizmente não foi o que aconteceu outro dia no ônibus.

Entrei no ônibus e uma garota linda me olho. O ônibus estava meio vazio e ela estava praticamente na minha frente. Era um desses ônibus que a gente entra pela frente. Ela estava sentada num banco duplo e uma senhora do lado dela na janela. Fiquei um pouco mais na frente dela em pé ao lado de uma senhora.

Percebi que de vez enquando ela olhava pra mim. Não que eu seja convencido, mas ela olhava sim. Ou pra me analisar, ou pra ter certeza se eu não olhava pra ela. Não posso confirmar que estivesse interessada, mas ela estava olhando. Eu fingi que nem percebia. Não retribuia o olhar. Até porque estávamos muito perto e eu ficaria todo errado com ela olhando pra mim. Acabou que a senhora do lado dela se levantou e  ela se lançou pro lado da janela. Aí aconteceu algo interessante. Quando a senhora se levantou e ela se lançou pro lado eu virei e olhei pra ela. Foi no olho. Ela me olhou ao mesmo tempo e virou o olhar pro lado de fora da janela. Eu, por minha vez, olhei pro assento que logo tratei de ocupar. Ainda bem, porque nessa hora a senhora que estava sentada do meu lado antes se levantou. Eu não teria desculpa pra sentar ao lado da garota se demorasse mais.

Bom, queria poder dizer que perguntei o nome dela e onde ela morava. Que batemos um papo legal começando pelo DVD que eu levava comigo e tinha acabado de comprar "Brilho Eterno De Uma Mente Sem Lembranças". Um romance muito interessante.  Mas como já foi dito desde o começo eu só faço burradas. 

Acontece que, pra não falar nenhuma asneira pra garota (ou mais um corte memorável pra eu contar pros filhos - esperando que ainda nasçam) eu fui o resto da viagem toda calado. Uns 20 minutos pelo menos. Cheguei na minha parada e me apressei em descer. Nem um "saúde" disse. Logo quando sentei ao lado dela ela começou a tossir. E tossir feio sabe. Como se estivesse com a garganta coçando. Eu não disse nada. Mas nada mesmo. Caramba, eu me incomodei com essa.

Enfim, só queria contar isso. Faz tempo que não posto nada. Tem coisas interessantes que eu gostaria de contar dos últimos dias e aqui estou eu com essa. Nada demais também, mas se eu não escrever sobre nada esse blog morre. ;)

Falows pessoal. Como tem mais garota que lê esse blog me digam, eu sou um mala mesmo não? A opinião de vcs é a que mais me importa. Rsrrsrsrsrs.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Pessoas simples e eu

Eu tenho um grande problema com pessoas simples. Não consigo ter um relacionamento normal com elas. Não consigo conversar com elas. Elas sempre acham que só existe 2 + 2 = 4, 5 x 5 = 25, 4/4 = 1. Privadas que giram a água no sentido horário. Mas e quando 5 + 5 dá "dúvida"? Ou "raiz quadrada de dor = bicicleta na chuva"? Pessoas simples me fazem mal. Nem tudo é simples. Na verdade, até é. Mas pessoas simples não sabem simplificar as coisas. O que tem que ser feito tem que ser feito e pronto. É assim que funciona. 

Pessoas complexas é que sabem simplificar. Sabem minimizar estragos. Sabem dar um olhar e dizer tudo. Dizer uma palavra e revelar todos os seus pensamentos. Pessoas complexas que eu quero do meu lado. Não quero mais complicação. Não quero fingir que não entendi pra que você explique. Não quero forçar uma risada pra uma piada idiota. Eu vejo como sua mente trabalha. Sei o que você pensa. Conheço seus pensamentos. E me irrita que você não perceba!

Quero mais pessoas complexas na minha vida. Estou cansado da medíocridade a muito tempo.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Começo a descobrir qual o meu problema

Como sempre, outro dia eu estava pensando um pouco sobre mim. Sabem, refletindo, ponderando, revendo. Essas coisas que eu faço e muita gente deveria fazer também. Ajuda bastante.

Bem, cheguei à conclusão que eu tenho muito de nerd na minha vida. Na verdade gostei disso muito não. Quer dizer, até gostei. Eu pelo menos me senti muito bem em saber disso, pessoalmente. Mas também percebi que isso me faz ficar uma pessoa chata. Isso me atrapalha no convívio com outras pessoas. Há poucas pessoas com tendências ao "nerdismo" por aí.

Primeiro, vamos por partes. Como eu descobri que eu sou um tanto quanto nerd.

1- Eu nunca fui de estudar demais não. Sempre soube que eu tinha capacidade e bastava ler algo antes de alguma prova e eu tirava 10. Isso me acompanha até hoje, mas apenas antes de seminários. Claro, seminários que eu saiba préviamente o assunto e tenha entendido pelo menos o assunto.

2- Realmente não sou muito de estudar, mas quando estudo é coisa de louco. Fico totalmente conectado ao conteúdo. Mudo o rosto. Não consigo pensar em mais nada. É como se não existisse mais nada. Me irrito se não consigo, e se consigo parece uma vitória muito maior do que realmente seria. No geral eu fujo de me sentir assim, e me concentro pouco por opção. Apenas o necessário.

3- Sou uma pessoa que busca o conhecimento por experiências. Pensar e refletir é sempre importante, mas tem que haver uma experiência antes. Teve uma vez em que passei um mês limitando ao máximo a minha capacidade de falar, apenas pra testar ouvir mais as pessoas e observar se o meu silêncio realmente ajudava a resolver certos problemas. Foi uma experiência satisfatória, mas não o suficiente pra que faça novamente.

4- Eu gosto de Calvin e Haroldo.

5- Eu só vejo filmes ou leio livros se eu me colocar no lugar do personagem principal. Sentir as suas dúvidas e seus medos. Conquistar suas vitórias. Por isso acabo chorando em cenas consideradas mais banais (como em Homem-Aranha 2 naquela parte do metrô quando o pessoal vê que o herói é apenas um jovem, e prometem guardar segredo).

6- Eu gosto de histórias de super heróis pela crítica social, os dramas do personagem, e a forma como eles apresentam o mundo.

7- Curto animes, mangás, cultura japonesa, j-music...

8- Curto mais descobrir bandas alternativas que virar fã de algum modismo pré-existente.

9- Adoro escrever (5 blogs atualmente) e depois ler o texto pronto. É de um êxtase sem tamanho o que eu sinto.

10- Curto a poesia cantada do Teatro Mágico.

11- Faço coleção de bonecos de ação (NÃO SÃO BRINQUEDOS!).

12- Tenho o desejo de escrever um romance e adaptar para o cinema.

13- Sou organizado de uma forma que só eu entendo.

Ex: Organize as seguintes letras numa ordem lógica.

X O L
X O L
X O L

14- Tive que aprender a sorrir quando comecei a trabalhar. Até hoje eu treino.

15- Falo sozinho.

16- Brigo sozinho.

17- Ensaio conversas com outras pessoas. Pra eu já saber o que dizer.

18- Gosto de Isaac Asimov (Gooogle sabe).

19- No cinema adoro terror e suspense, porque são os gêneros que mais mexem com as pessoas. O medo agita a mente humana, e a química humana, de formas realmente intensas. Violentas até.

20- Eu falo muito de mim mesmo.

21- . . .


Enfim, minha vizinha disse que eu sou depressivo. ^^ Achei engraçado. Um amigo disse que um dos meus defeitos é a minha personalidade, e outro disse que eu sou constragedor. Eu ein, talvez o problema é que eu seja mesmo do planeta errado.