quinta-feira, 20 de julho de 2006

Crônica de um presente

Escolher presentes ne aniversário não é fácil. Na verdade é muito mais complicado do que essa primeira afirmação aparenta. Escolher presentes é algo horrível demais. Se fosse um presente pra mim mesmo já seria ruim ainda mais pra outra pessoa. A indecisão me corroe a alma.

Não falo de presentes pra amigos-irmãos. Não não. Esse é o grupo presenteado mais feliz. Nada melhor do que saber o que a outra pessoa quer e precisa. O problema é quando você não tem nem idéia do que dar. Uma blusa? Um livro? Um tênis? Um sapo azul movido a pilha que quando pressionado nos olhos esquerdo e direito (nessa ordem) faz o som de um gato e dá uma cambalhota? Ô dúvida cruel.

Talvez seja melhor ligar pra algum amigo afim de ganhar uma dica. Mas aí eu já me rebaixo demais. Iria além de criar uma crônica sobre o assunto. Que amigo seria eu se usasse da ajuda dos universitários pra um presente tão simples? Resposta: Um inútil. Acho que seria melhor mesmo se eu pensasse como ela. "Ela". E ainda é presente pra mulher. Como vou saber o que passa na cabeça de uma mulher? O único cara que eu sei que consegui foi o Mel Gibson. E a propósito, é um filme muito legal

Ah mas isso não me ajuda na resposta. Já sei! (mulheres não riam) Vou comprar uma calça! Mulheres adoram calças! Sejam jeans, moleton, capri, boca de sino e por aí vai. Esse é o presente perfeito!

Ah mas é claro que não! Esse é o pior presente que posso dar. Ela vai pirar com um presente desses! Mulheres e calças é como dominar um dragão. Se bobear é estrago na certa. Tem que ser perfeito. Nem frouxa e nem apertada. Se for frouxa ela vai me dizer que estou lhe chamando de gorda e que não precisava me incomodar comprando um presente GGG pra uma jubarte. Se for apertada vou ouvir que é uma indireta pra que faça regime e deixe de ser a jubarte que é. Droga! Vou pegar e dar R$ 40,00 pra ela é que é. Ela que escolha.

Comprar presentes é ruim. Comprar presentes pra outros é pior. Comprar presente pra mulher é complicado. Agora, comprar presente pra uma jubarte ninguém merece.

segunda-feira, 10 de julho de 2006

Mamãe vou pra Lua. Preciso de cuecas limpas


Sim vou embora.
Vou-me pra Pasárgada pois lá sou amigo do rei.
Nessa Terra nada vai me segurar.
Vou querendo que,
na Lua,
o tempo chegue a congelar.
A Terra que se exploda.
Eu não estou nem aí.
Preciso de cuecas limpas
pra poder partir.

Na Lua navegarei no Mar da Tranquilidade.
Na Lua eu não terei idade.
Andarei bem levemente.
Olharei um céu diferente.
Na Lua eu serei gente.
Na Lua eu serei cren...
Na Lua eu serei eu.

E um "eu" sem me importar com os outros.
Um "eu" Real.
Um "eu" que, aqui na Terra mamãe,
aparece só às vezes na embaixada lunar.
O "eu" astronauta que foi feito pra chegar ao céu.
Que montou sua casa entre as estrelas.
Que ouve nos cometas,
e no movimento dos planetas,
um som tão familiar.


Não não eu não sou daqui.
Eu sou de lá.


Quisera viver pra sempre na Lua mas ainda não é a hora.
Meu ticket de viagem já tem data de validade.

Pra cá retornarei ao final.
Com um espírito revigorado
por ter respirado
o ar da minha terra (lua) natal.

Ar que estará nos meus pulmões por semanas
mas que será subjugado
pelo oxigênio "pesado" que estou respirando.

Então só restarão as memórias e as fotos.
As músicas em volta da fogueira
e as conversas que mudarão as órbitas do cosmos.





Vou-me para a Lua que é onde deveria estar.






Domingo vou voltar

sábado, 8 de julho de 2006

Nada mais que um suspiro de... importa?

Vontade de escrever
Vontade de escrever
Era ou não era pra eu ter?

Vontade de escrever
Vontade de escrever
Mas se escrever, escrever o que?

Minha mente não tem se fixado em nenhum ponto
Não tenho imaginado sequer um conto
Meu roteiro talvez nunca terminarei
Minhas fotos, talvez,
nunca mais postarei

Vontades e desejos
Até posso me reprimir?
Será que espero o ensejo
ou me ponho a fugir?

Liberdade liberdade
Abra as asas sobre nós
Nos retire a liberdade
e reprima a nossa voz



R.Jorge

Tenho que ir meu amor. Tchau

Vai na paz minha filha! E num olhe pra trás não! A última história dessas que eu ouvi acabou com uma mulher virando estátua de sal. Vire-se e saia correndo. Não deixe lenços ou sapatos de cristal pelo caminho. Te digo que não irei recolhê-los a não ser que seja para tirar da rua. Lixo se joga no lixo. Mas não tenha medo não. Eu nada farei contra você. Contanto que não volte.

E nem pare!

Não pare nunca!

Vai correndo de preferência de olhos fechados. O caminho da volta você conhece muito bem. Vá e me deixe aqui. Não preciso de você. Não preciso de falsas promessas e falsos planos. Não te levarei pra Irlanda comigo. Não não você nunca conhecerá minha família ou mesmo mediremos o quanto sou mais baixo que você. Nunca sentará no meu colo e eu nunca a beijarei. Os comentários de "owwwwww" nunca serão para nós. Cansei desses sonhos. Quero algo real. Namoro virtual não me interessa. Já terminei com uma moça por causa disso. E ela tem mais pontos que você porque pelo menos eu já a tinha visto ao vivo. Não não eu sei que a culpa não é sua. Eu entendo. Na verdade você também. Isso é um namoro virtual. É "ficar" na net. Entendo que você está carente e não tem o amor que você quer e por isso veio atrás de mim. Sim eu sei que é por isso que conversamos durante toda a madrugada. Acontece que eu te amo demais e isso muito me machuca. Não quero isso. Eu sei escolher a quem amar. Eu sei o segredo do universo.



Se a culpa é sua?


Quem dera.

50% é minha parte.

Eu me apaixono muito rápido.




Nossa como eu queria que desse certo