segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Saindo de 2008 mas mantendo os desafetos

Normalmente chega o fim de um ano e as pessoas já vem com aquelas listinhas do que fazer no próximo ano. Infelizmente será muito difícil acreditar que ao menos 3 coisas daquela lista enorme vão fazer realmente ser concretizadas. Eu falo isso por que vivo fazendo dessas listas. Seja em 31 de dezembro ou durante o resto do ano. De fato, eu listo muitas coisas na minha vida. Mas esse papo de listas vou esperar mais alguns dias pra escrever. O lance agora é outro.

Uma coisa que eu acho que nunca imaginei que seria necessário colocar numa lista dessas de Ano Novo foi reconciliar-se com alguém. Sério. Eu nunca passei de um ano pro outro com desafetos e coisas do tipo. Não que eu me empenhasse em terminar o ano bem, mas era algo totalmente natural. Eu não sou o tipo de pessoa que vai criando caso com ninguém. Eu sou até bem tranquilo (tirando alguns surtos de vez enquando, mas são apenas emocionais"). Acontece que 2008 encerrou mau desse jeito pra mim. Não fiz caso com ninguém, mas fizeram comigo.

Chato isso não? Quando as pessoas ficam com raiva de você por coisa besta. Coisas idiotas do dia a dia. Algo que vc disse que foi mal interpretado. Cabeças pequenas. Irritante de verdade. Sabem, eu gosto de ser o cara legal. De ficar de bem com todo mundo. Como vou chegar o outro ano com essas picuinhas? Claro que não fui eu quem provocou (e muitos dirão pra eu não me esquentar que isso é problema dos outros), mas meus amigos são meus amigos. E eu me importo que eles continuem a serem meus amigos. Ter amigos é uma dádiva. Ninguém é obrigado a estar perto de você. 

Aff... esse post tá muito chato. Queria ser como quem escreve por aí e fica tão legal. Blog como diário não é pra mim não. Esqueçam esse blog galera! Eu escrevo coisa mais interessante nos outros!

domingo, 28 de dezembro de 2008

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Esse lance de flerte

Flerte. A primeira vez que ouvi falar desse termo devia estar jogando The Sims. Faz tempo, mas me pareceu que o aprendi muito tarde. Enfim, flertar/paquerar não é comigo. Na verdade o que eu mais faço é dar cortes nas garotas. É mais forte do que eu. Chega nem sinto. Só depois que cai a ficha e eu fico como o Homer Simpson quando diz: Duh!

Uma vez aconteceu assim. Estava eu muito bem andando na igreja quando fui beber água. Chegando lá encontrei uma garota linda. Uma das garotas mais lindas da igreja na época. Eu devia ter uns 15 ou 16 anos. Faz um tempinho aí, mas o corte foi memorável. Devo contar para os meus filhos pra eles nunca fazerem igual. Será que desse jeito chegarei a ter filhos?

Bom, estava eu lá bebendo água perto da garota quando ela virou pra mim e disse "Camisa legal". A tal "camisa legal" que eu usava era uma camiseta preta com o desenho de um baixo na frente que pegava de cima a baixo e dizia algo como "bom é louvar ao Senhor". Po, aquela garota linda vira pra mim e do nada elogia a minha camiseta. Uma chance massa não? Caramba eu acho que deveria ter feito algo interessante na hora. Sei lá. Nem que fizesse papel de bobo. Mas seria melhor que de idiota. Eu simplesmente virei pra ela e disse "Valeu. Eu também acho." e terminei minha água e fui embora. 

Ahhhhhhhhhhhhhhhh!!!!!!!! EU TAMBÉM ACHO???? MAS COMO ASSIM???????? Levou dois dias pra eu perceber que tinha dado um corte realmente memorável. Um corte em mim mesmo. Nossa mas eu acho que me odiei o resto da semana. Nunca mais algo assim aconteceu com essa garota. Hoje ela está casada com um cara que - pelo menos pra mim - é bem mais feio que eu. Acontece. Uma vez pedi desculpas por ter dito aquilo pra ela e ela disse que nem lembrava. É mano, o trauma foi só aqui mesmo.

Mas porque contei essa triste história da minha vida? Porque outro dia eu jurei a mim mesmo que nunca mais faria tal coisa. Não deixaria oportunidades assim passarem. Não que eu esteja desesperado procurando uma namorada e tal. Não não. Não chegou a tanto ainda. Mas gosto de conhecer as pessoas, e de manter as oportunidades em aberto. Convenhamos, é muito mais fácil namorar com uma pessoa que você conhece. Mas como já foi percebido eu não sou bom com garotas.

Uma vez eu paquerei uma garota que apareceu aqui em casa. Na verdade foi a única vez na história em que eu paquerei uma garota (que eu já não conhecia) daquele jeito. Ela veio pedir ajuda pra uma organização que havia no meu conjunto que trabalhava com crianças necessitadas. Nem lembro mais da necessidade delas. Acho que tinham alguma deficiência. Enfim, dei em cima da garota legal. Sei lá o que deu em mim. Fazem anos isso também. Perguntei se a encontraria lá, se ela morava no conjunto, disse que aparecia e sorri a conversa toda. Dizem que meu sorriso é bonito. Apelei. Bom, não deu em nada, mas como a garota era bonita eu não podia deixar passar.

Mas essa foi a única vez mesmo. Como eu disse, a alguns dias jurei a mim mesmo nunca mais deixar tais oportunidades passarem. Não que eu venha com esses papos de bares de novo, mas pelo menos tentar conhecer uma garota interessante que encontre por aí. Infelizmente não foi o que aconteceu outro dia no ônibus.

Entrei no ônibus e uma garota linda me olho. O ônibus estava meio vazio e ela estava praticamente na minha frente. Era um desses ônibus que a gente entra pela frente. Ela estava sentada num banco duplo e uma senhora do lado dela na janela. Fiquei um pouco mais na frente dela em pé ao lado de uma senhora.

Percebi que de vez enquando ela olhava pra mim. Não que eu seja convencido, mas ela olhava sim. Ou pra me analisar, ou pra ter certeza se eu não olhava pra ela. Não posso confirmar que estivesse interessada, mas ela estava olhando. Eu fingi que nem percebia. Não retribuia o olhar. Até porque estávamos muito perto e eu ficaria todo errado com ela olhando pra mim. Acabou que a senhora do lado dela se levantou e  ela se lançou pro lado da janela. Aí aconteceu algo interessante. Quando a senhora se levantou e ela se lançou pro lado eu virei e olhei pra ela. Foi no olho. Ela me olhou ao mesmo tempo e virou o olhar pro lado de fora da janela. Eu, por minha vez, olhei pro assento que logo tratei de ocupar. Ainda bem, porque nessa hora a senhora que estava sentada do meu lado antes se levantou. Eu não teria desculpa pra sentar ao lado da garota se demorasse mais.

Bom, queria poder dizer que perguntei o nome dela e onde ela morava. Que batemos um papo legal começando pelo DVD que eu levava comigo e tinha acabado de comprar "Brilho Eterno De Uma Mente Sem Lembranças". Um romance muito interessante.  Mas como já foi dito desde o começo eu só faço burradas. 

Acontece que, pra não falar nenhuma asneira pra garota (ou mais um corte memorável pra eu contar pros filhos - esperando que ainda nasçam) eu fui o resto da viagem toda calado. Uns 20 minutos pelo menos. Cheguei na minha parada e me apressei em descer. Nem um "saúde" disse. Logo quando sentei ao lado dela ela começou a tossir. E tossir feio sabe. Como se estivesse com a garganta coçando. Eu não disse nada. Mas nada mesmo. Caramba, eu me incomodei com essa.

Enfim, só queria contar isso. Faz tempo que não posto nada. Tem coisas interessantes que eu gostaria de contar dos últimos dias e aqui estou eu com essa. Nada demais também, mas se eu não escrever sobre nada esse blog morre. ;)

Falows pessoal. Como tem mais garota que lê esse blog me digam, eu sou um mala mesmo não? A opinião de vcs é a que mais me importa. Rsrrsrsrsrs.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Pessoas simples e eu

Eu tenho um grande problema com pessoas simples. Não consigo ter um relacionamento normal com elas. Não consigo conversar com elas. Elas sempre acham que só existe 2 + 2 = 4, 5 x 5 = 25, 4/4 = 1. Privadas que giram a água no sentido horário. Mas e quando 5 + 5 dá "dúvida"? Ou "raiz quadrada de dor = bicicleta na chuva"? Pessoas simples me fazem mal. Nem tudo é simples. Na verdade, até é. Mas pessoas simples não sabem simplificar as coisas. O que tem que ser feito tem que ser feito e pronto. É assim que funciona. 

Pessoas complexas é que sabem simplificar. Sabem minimizar estragos. Sabem dar um olhar e dizer tudo. Dizer uma palavra e revelar todos os seus pensamentos. Pessoas complexas que eu quero do meu lado. Não quero mais complicação. Não quero fingir que não entendi pra que você explique. Não quero forçar uma risada pra uma piada idiota. Eu vejo como sua mente trabalha. Sei o que você pensa. Conheço seus pensamentos. E me irrita que você não perceba!

Quero mais pessoas complexas na minha vida. Estou cansado da medíocridade a muito tempo.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Começo a descobrir qual o meu problema

Como sempre, outro dia eu estava pensando um pouco sobre mim. Sabem, refletindo, ponderando, revendo. Essas coisas que eu faço e muita gente deveria fazer também. Ajuda bastante.

Bem, cheguei à conclusão que eu tenho muito de nerd na minha vida. Na verdade gostei disso muito não. Quer dizer, até gostei. Eu pelo menos me senti muito bem em saber disso, pessoalmente. Mas também percebi que isso me faz ficar uma pessoa chata. Isso me atrapalha no convívio com outras pessoas. Há poucas pessoas com tendências ao "nerdismo" por aí.

Primeiro, vamos por partes. Como eu descobri que eu sou um tanto quanto nerd.

1- Eu nunca fui de estudar demais não. Sempre soube que eu tinha capacidade e bastava ler algo antes de alguma prova e eu tirava 10. Isso me acompanha até hoje, mas apenas antes de seminários. Claro, seminários que eu saiba préviamente o assunto e tenha entendido pelo menos o assunto.

2- Realmente não sou muito de estudar, mas quando estudo é coisa de louco. Fico totalmente conectado ao conteúdo. Mudo o rosto. Não consigo pensar em mais nada. É como se não existisse mais nada. Me irrito se não consigo, e se consigo parece uma vitória muito maior do que realmente seria. No geral eu fujo de me sentir assim, e me concentro pouco por opção. Apenas o necessário.

3- Sou uma pessoa que busca o conhecimento por experiências. Pensar e refletir é sempre importante, mas tem que haver uma experiência antes. Teve uma vez em que passei um mês limitando ao máximo a minha capacidade de falar, apenas pra testar ouvir mais as pessoas e observar se o meu silêncio realmente ajudava a resolver certos problemas. Foi uma experiência satisfatória, mas não o suficiente pra que faça novamente.

4- Eu gosto de Calvin e Haroldo.

5- Eu só vejo filmes ou leio livros se eu me colocar no lugar do personagem principal. Sentir as suas dúvidas e seus medos. Conquistar suas vitórias. Por isso acabo chorando em cenas consideradas mais banais (como em Homem-Aranha 2 naquela parte do metrô quando o pessoal vê que o herói é apenas um jovem, e prometem guardar segredo).

6- Eu gosto de histórias de super heróis pela crítica social, os dramas do personagem, e a forma como eles apresentam o mundo.

7- Curto animes, mangás, cultura japonesa, j-music...

8- Curto mais descobrir bandas alternativas que virar fã de algum modismo pré-existente.

9- Adoro escrever (5 blogs atualmente) e depois ler o texto pronto. É de um êxtase sem tamanho o que eu sinto.

10- Curto a poesia cantada do Teatro Mágico.

11- Faço coleção de bonecos de ação (NÃO SÃO BRINQUEDOS!).

12- Tenho o desejo de escrever um romance e adaptar para o cinema.

13- Sou organizado de uma forma que só eu entendo.

Ex: Organize as seguintes letras numa ordem lógica.

X O L
X O L
X O L

14- Tive que aprender a sorrir quando comecei a trabalhar. Até hoje eu treino.

15- Falo sozinho.

16- Brigo sozinho.

17- Ensaio conversas com outras pessoas. Pra eu já saber o que dizer.

18- Gosto de Isaac Asimov (Gooogle sabe).

19- No cinema adoro terror e suspense, porque são os gêneros que mais mexem com as pessoas. O medo agita a mente humana, e a química humana, de formas realmente intensas. Violentas até.

20- Eu falo muito de mim mesmo.

21- . . .


Enfim, minha vizinha disse que eu sou depressivo. ^^ Achei engraçado. Um amigo disse que um dos meus defeitos é a minha personalidade, e outro disse que eu sou constragedor. Eu ein, talvez o problema é que eu seja mesmo do planeta errado.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

\mL

Abaixe isso, você diz
Bem, tudo o que eu tenho a dizer para você
De novo e de novo eu digo não (Não!)
Não, não, não, não, não

Diz a mim para não tocar
Bem, tudo o que eu tenho a dizer
Quando você me diz para não tocar
Eu digo não (Não!)
Não, não, não, não, não

Então se você me perguntar
Porque eu gosto da maneira que eu toco
Só tem uma coisa
Que eu posso dizer a você

Eu quero rock (ROCK!)



Twisted Sister - I Wanna Rock

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Intolerávelmente preso dentro do mesmo trajeto

Estava eu aqui em casa (como acontece muito) quando minha prima apareceu no Google Talk e começamos a conversar. Minha prima tem a minha idade (um ano mais velha mais não comentaremos mais isso ok?) e de vez enquando a gente vai no cinema e passa um tempo conversando e coisas do tipo. Sempre é bom estar com a família e termos como amigos não? É o que faz a diferença na verdade.

Mas acontece que hoje batemos com um problema grave. Desprovidos de renda (momentaniamente, óbvio) ficamos sem nossa primeira opção de entretenimento. Cinema. Horrível não? Nessa hora me surgiu o dilema que atinge muitos outros manauaras. O que fazer nessa cidade além de ir no cinema?

Claro que há outras possibilidades. Pode-se haver um passeio pelo Parque dos Bilhares, ver alguma apresentação no Teatro Amazonas, passear pelo Largo São Sebastião... Mas aí acaba. Eu pelo menos não consigo pensar mais em nada. Sabem não? Poderíamos até ir à Praia da Ponta Negra, mas não tenho carro. E a falta de carro mata na escolha de outros lugares também. O que fazer?

Eu simplesmente não tenho idéia do que fazer. O "Bilhares" parece que é o que vai vingar, mas já fomos lá esse mês. No Teatro Amazonas não vai ter nada amanhã, e passear pelo Largo não é assim tão legal. Vocês tem outras idéias?

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Só enquanto eu respirar...

Eu sei que demora pra carregar, mas vale a pena. Acredite.




"O dia mente a cor da noite
E o diamante a cor dos olhos
Os olhos mentem dia e noite a dor da gente"

Enquanto houver você do outro lado
Aqui do outro eu consigo me orientar
A cena repete a cena se inverte
Enchendo a minh'alma d'aquilo que outrora eu deixei de acreditar

Tua palavra, tua história
Tua verdade fazendo escola
E tua ausência fazendo silêncio em todo lugar

Metade de mim
Agora é assim
De um lado a poesia, o verbo, a saudade
Do outro a luta, a força e a coragem pra chegar no fim
E o fim é belo incerto... depende de como você vê
O novo, o credo, a fé que você deposita em você e só

Só enquanto eu respirar
Vou me lembrar de você
Só enquanto eu respirar


O Teatro Mágico - O Anjo Mais Velho.
Cenas do filme O Fabuloso Destino de Amélie Poulain.

Eu não sei

Já tive outro beijo que não foi o seu
Já senti outra pele que não foi a sua
Já tive outros olhos que não os seus
Já senti outra pessoa que não você.

Mas o beijo não foi o mesmo
A pele não foi a mesma
Os olhos não foram os mesmos
A pessoa não era a mesma

O que eu senti não foi o mesmo.

Porque quando eu fecho os olhos só penso em você.
Quando quero alguém só quero você.
Mas quando quero não posso dizer.
Dizer que amo você.

E eu fico sem saber o que fazer.

domingo, 16 de novembro de 2008

Superstições do ontem e do hoje

A poucos minutos choveu. Começaram os relâmpagos e tudo mais o que se tem direito numa boa chuva de verão em Manaus. Desliguei a tv, tirei a tomada do computador, fechei as janelas e fui ver o que mais minha mãe queria. Ela se vira pra mim e diz "vai colocar uma camisa". Aí eu respondi "por que mãe?" já sabendo a resposta mas querendo saber por que uma senhora cristã estaria com vãs superstições. "Porque eu mandei" foi a resposta mais convincente que ela conseguiu me dar. É o jeito.

Pensando sobre esse tipo de coisa percebi que realmente é difícil largar hábitos enraizados tão profundamente em nossas mentes. Mesmo que no fundo percebamos o quão ilógica é essa idéia. O quão ilógico é pensar que uma sandália virada de cabeça pra baixo traz doença, ou estar na frente de um espelho chama raio. Quer dizer, qual a lógica disso? O raio vai entrar pela janela e me acertar? Ou mesmo toda a casa? Coisa mais sem noção essa...

E as superstições que cultivamos agora? Aquelas que vão atormentar nossos filhos mais tarde. Você conseque pensar em alguma?

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Cadê o meu filhós?

Outro dia chego em casa e o que vejo?


Na hora me deu uma tristeza. Quer dizer... BOLINHO DE CHUVA? Como assim? E "tradicional" ainda! TRADICIONAL?!?! Tradicional era o que a mamãe fazia!! E o nome não tinha nada a ver com ser um bolinho que se faz em dia de chuva, mas também tinha seu toque especial. FILHÓS (se fala assim mesmo). Era sempre uma delícia. Aquilo que era tradicionalismo.

Meu pai fez esse novo hoje. Horrível. Oleoso. Ridículo. Gosto (gôsto) de capitalismo. Um saco.



=/ Caramba. Que mundo será o dos meus filhos?

sábado, 8 de novembro de 2008

Considerações noturnas e matinais.

Sou um amante da madrugada. Gosto daquela escuridão e do ar meio gelado. Da atmosfera sombria. Dos contos de depois da meia noite. Do suspense. Gosto disso na madrugada.

Gosto também dos seriados na tv. Sempre passa alguma coisa interessante. E os filmes também, apesar das péssimas atuações em alguns. Mas os enredos são bem diferentes. Diversos. Sem contar nos melhores clipes da MTV. Os clássicos de sempre.

E as pessoas se comunicam melhor de madrugada também. Ao vivo ou no messenger. No telefone é outra opção. Acho que a chave "verdade mascarada" se desliga e todo mundo fala o que quer falar. Toca em assuntos delicados. Se declara. Se abre. Pede em namoro. Essas coisas. Efeitos da falta da luz do Sol. Só pode.

Mas ultimamente eu comecei a gostar da manhã. Daquelas primeiras horas do amanhecer. Não sei o que está acontecendo comigo. 05:00 das manhã me parece um bom horário pra acordar.

Não não. Não pra acordar e colocar a "mão na massa". Sei que pareço um relaxado ao dizer isso, mas gosto de acordar pra ouvir a vida. Já experimentaram não? Ir no quintal de casa, ou na janela, e ouvir os pássaros. Os grilos. Sentir o farvalhar das folhas. As pessoas se arrumando pro trabalho. Pais fazendo o café da manhã. Isso me soa tão maravilhosamente interessante. Realmente muito vivo. VIVO.


Nem imagino como eu vou ganhar dinheiro sendo desse jeito. ^^

domingo, 2 de novembro de 2008

Já li esses livros - parte 1

De Agatha Christie

  • É Fácil Matar

“O jovem policial Luke Fitzwilliam não acredita quando a velha senhora que se senta ao seu lado no trem para Londres lhe garante que uma série de assassinatos está em curso na sua cidade natal, a pequena e pacata Wychwood-under-Ashe. Ele não lhe dá ouvidos mesmo quando ela afirma que a próxima vitima será o médico local. Mas o comportamento de Luke muda quando, horas depois, a imaginativa velhinha e morta num atropelamento -e mais ainda quando fica sabendo da inesperada morte do dr. Humbleby.”

É um bom livro, mas altamente previsível. Não me parece o melhor trabalho de Agatha Christie.

De André Vianco

  • Bento

“Uma noite começada como outra qualquer entra para a historia da humanidade quando metade dos seres humanos adormece de forma inexplicável. Tratada como uma epidemia, a doença desencadeia um caos sem precedentes nas cidades do mundo.O pesadelo parece não ter fim quando os humanos, livres do sono, descobrem que estão dividindo a noite com demônios da escuridão.

Este novo mundo, sombrio e tenebroso, é apresentado pelos olhos de Lucas, um homem que desperta neste tenebroso cenário e que se tornará, mesmo contra sua vontade, um poderoso e venerado guerreiro, lutando contra os vampiros e liderando os humanos ao encontro dos quatro milagres que libertarão a Terra desta terrível maldição”.

Um livro que adorei ler. Maravilhoso. Uma trama envolvente que captura totalmente a atenção. André Vianco conquistou mais um fã com essa obra.

  • Os Sete

“Uma caravela portuguesa naufragada há cinco séculos é descoberta no litoral brasileiro. Dentro dela, sete cadáveres aprisionados em uma caixa de prata, acusados, na época, de bruxaria. Universitários irão estudar os cadáveres, que estão em perfeito estado de conservação… Será que estão mesmo mortos?”

Mais uma obra escrita com maestria. Também a primeira pedida de uma séria que vem mais tarde. O Turno Da Noite

De Antoine de Saint-Exupéry

  • O Pequeno Príncipe

“Em narrativa poética, o autor vai elaborando sua visão de mundo e mergulha no próprio inconsciente, reencontrando a criança de cada um de nós.”

Antoine conta de uma forma linda o encontro de um piloto, perdido no deserto, com um menino que se diz vindo de um pequeno asteróide onde uma Rosa o aguarda.

É de uma beleza inimaginável. Toca realmente o coração de qualquer pessoa minimamente sensível. Como todo o artista eu sou um desses. ;)

De Dan Brown

  • Anjos e Demônios

“Às vésperas do conclave que vai eleger o novo Papa, Robert Langdon, o famoso professor de simbologia de Harvard, é chamado às pressas para analisar um misterioso símbolo marcado a fogo no peito de um físico assassinado. Ele descobre indícios de algo inimaginável: a assinatura macabra no corpo da vítima é dos Illuminati, uma poderosa fraternidade considerada extinta há quatrocentos anos. A antiga sociedade ressurgiu disposta a levar a cabo a lendária vingança contra a Igreja Católica, seu inimigo mais odiado. De posse de uma nova arma devastadora, roubada do centro de pesquisas, ela ameaça explodir a Cidade do Vaticano e matar os quatro cardeais mais cotados para a sucessão papal. Correndo contra o tempo, Langdon voa para Roma junto com Vittoria Vetra, uma bela cientista italiana. Numa caçada frenética por criptas, igrejas e catedrais, os dois desvendam enigmas e seguem uma trilha que pode levar ao covil dos Illuminati - um refúgio secreto onde está a única esperança de salvação da Igreja nesta guerra entre ciência e religião.”

  • Fortaleza Digital

“Quando o supercomputador da NSA, até então considerado uma arma invencível para decodificar mensagens terroristas transmitidas pela Internet, se depara com um novo código que não pode ser quebrado, a agência recorre à sua mais brilhante criptógrafa, a bela matemática Susan Fletcher.

Presa numa teia de segredos e mentiras, sem saber em quem confiar, Susan precisa encontrar a chave do engenhoso código para evitar o maior desastre da história da inteligência americana e para salvar a sua vida e a do homem que ama.

Uma corrida desesperada se desenrola paralelamente nos corredores do submundo do poder, nos arranha-céus de Tóquio e nas ruas de Sevilha. É uma batalha de vida ou morte que pode mudar para sempre o equilíbrio de forças no mundo.”

Um livro muito bom. Esse e Anjos e Demônios são os melhores do Dan Brown que já li.

  • O Código Da Vinci

“Que mistério se esconde por trás do sorriso de Mona Lisa? Sofia e Roberto Langdon partirão em busca do segredo, que pode acabar destruindo todas as bases do cristianismo, decifrando mensagens ocultas nos mais famosos quadros do genial pintor Da Vinci e nas paredes das antigas catedrais. Um quebra-cabeças que poderá ser solucionado, já que não estão sozinhos no jogo: uma poderosa e influente organização católica está disposta a utilizar todos os meios para evitar que o segredo seja divulgado. Um apaixonante jogo de chaves escondidas, revelações surpreendentes, enigmas complicados, verdades, mentiras, realidades históricas, mitos, símbolos, ritos, mistérios e suposições em uma trama cheia de reviravoltas inesperadas narrada com um ritmo incessante que conduz o leitor ao segredo mais cuidadosamente guardado desde o inicio da nossa era.”

Concerteza o que mais chamou a atenção nesse livro foi a polêmica em cima das alegações de Brown sobre a igreja católica e a fé cristã. Fora isso, em termos de trama, é um livro muito fraco. Pelo menos pra mim.

De Douglas Adams

  • O Guia do Mochileiro das Galáxias

“Este é o primeiro título da famosa série escrita por Douglas Adams, que conta as aventuras espaciais do inglês Arthur Dent e de seu amigo Ford Prefect. A dupla escapa da destruição da Terra pegando carona numa nave alienígena, graças aos conhecimentos de Prefect, um E.T. que vivia disfarçado de ator desempregado enquanto fazia pesquisa de campo para a nova edição do Guia do Mochileiro das Galáxias, o melhor guia de viagens interplanetário. Mestre da sátira, Douglas Adams cria personagens inesquecíveis e situações mirabolantes para debochar da burocracia, dos políticos, da “alta cultura” e de diversas instituições atuais. Seu livro, que trata em última instância da busca do sentido da vida, não só diverte como também faz pensar.”

Na introdução do livro você já morre de rir. É um humor seco, inteligente e perspicaz. O típico humor inglês. Adoro.

  • O Restaurante No Fim Do Universo

“O que você pretende fazer quando chegar ao Restaurante do Fim do Universo? Devorar o suculento bife de um boi que se oferece como jantar ou apenas se embriagar com a poderosa Dinamite Pangaláctica, assistindo de camarote ao momento em que tudo se acaba numa explosão fatal? A continuação das incríveis aventuras de Arthur Dent e seus quatro amigos através da galáxia começa a bordo da nave Coração de Ouro, rumo ao restaurante mais próximo. Mal sabem eles que farão uma viagem no tempo, cujo desfecho será simplesmente incrível. O segundo livro da série de Douglas Adams, que começou com o surpreendente O guia do mochileiro das galáxias, mostra os cinco amigos vivendo as mais inesperadas confusões numa história cheia de sátira, ironia e bom humor.”

Outra maravilhosa obra de Adams. Vou parar de comentar porque cada um é melhor que outro. ;)

  • A Vida, O Universo E Tudo Mais

“Após as loucas aventuras vividas com seus estranhos amigos em O Guia do Mochileiro das Galáxias e O Restaurante no Fim do Universo, Arthur Dent ficou cinco anos abandonado na Terra Pré-Histórica. Mesmo depois de tanto tempo, ele ainda acordava todas as manhãs com um grito de horror por estar preso àquela monótona e assustadora rotina. Talvez Arthur até preferisse continuar isolado em sua caverna escura, úmida e fedorenta a encarar a próxima aventura para a qual seria forçosamente arrastado: salvar o Universo dos temíveis robôs xenófobos do planeta Krikkit.”

  • Até Mais, E Obrigado Pelos Peixes

“Depois de viajar pelo Universo, ver o aniquilamento da Terra, participar de guerras interestelares e conhecer as mais extraordinárias criaturas, Arthur está de volta ao seu planeta. Tudo parece igual, mas ele descobre que algo muito estranho aconteceu na sua ausência. Curioso com o fato e apaixonado por uma garota tão estranha quanto o que quer que tenha acontecido, ele parte em busca de uma explicação.”

  • Praticamente Inofensiva

“Praticamente Inofensiva é tão polêmico quanto seu criador. Muitos o consideram o último volume da série O Mochileiro das Galáxias e outros afirmam tratar-se de um título independente, que apenas utiliza os mesmos personagens. Parte dessa controvérsia se deve aos 13 anos que separam este livro da primeira aventura de Arthur Dent, já que Adams iniciou a coleção no final dos anos 1970 e somente em 1992 retomou a história.

Situações hilárias, personagens imprevisíveis, descrições poéticas e paisagens surrealistas se mesclam com perfeição, resultando numa trama cheia de suspense, comédia e filosofia. Depois de muitos anos, Arthur Dent, Tricia McMillan e Ford Prefect se reencontram. Mas o que deveria ser uma festejada reunião de velhos amigos se transforma numa terrível confusão que põe em risco a vida de todos.

Praticamente Inofensiva é o toque final de Adams nessa divertida história.”

De Frank E. Peretti

  • Este Mundo Tenebroso

“Ashton é uma pequena e típica cidade americana. Mas quando um cético repórter e um pastor dedicado à oração começaram a comparar fatos, eles se viram lutando contra um terrível complô na Nova Era para subjugar a população local e, eventualmente, toda a raça humana.”

Um dos primeiros romances que li, e de onde surgiu meu gosto pela leitura.

De Jeffery Deaver

  • Dança Com A Morte

“Lincoln Rhyme, o melhor criminalista de Nova York, está no encalço de um sinistro matador de aluguel, que não hesitará em eliminar friamente qualquer um que se puser em seu caminho. Conhecido como o Dançarino da Morte, ele veio à cidade para executar um serviço sujo. Aliás, três. Três assassinatos.

Não há tempo a perder. Correndo contra o relógio, Lincoln e sua equipe só tem certeza de uma coisa: o Dançarino vai atacar de novo.”

Esse é o livro que sucede O Colecionador De Ossos, famoso pela sua transposição ao cinema. Dança com a morte apresenta todo o talento de Deaver ao escrever histórias policiais. Logo nos primeiros parágrafos o leitor já estanca com a trama forte.

De Joe Hill

  • A Estrada Da Noite

“Uma lenda do rock pesado, o cinqüentão Judas Coyne coleciona objetos macabros: um livro de receitas para canibais, uma confissão de uma bruxa de 300 anos atrás, um laço usado num enforcamento, uma fita com cenas reais de assassinato. Por isso, quando fica sabendo de um estranho leilão na internet, ele não pensa duas vezes antes de fazer uma oferta.

‘Vou ´vender´ o fantasma do meu padrasto pelo lance mais alto…’

Por 1.000 dólares, o roqueiro se torna o feliz proprietário do paletó de um morto, supostamente assombrado pelo espírito do antigo dono. Sempre às voltas com seus próprios fantasmas - o pai violento, as mulheres que usou e descartou, os colegas de banda que traiu -, Jude não tem medo de encarar mais um.

Mas tudo muda quando o paletó finalmente é entregue na sua casa, numa caixa preta em forma de coração. Desta vez, não se trata de uma curiosidade inofensiva nem de um fantasma imaginário. Sua presença é real e ameaçadora.

O espírito parece estar em todos os lugares, à espreita, balançando na mão cadavérica uma lâmina reluzente - verdadeira sentença de morte. O roqueiro logo descobre que o fantasma não entrou na sua vida por acaso e só sairá dela depois de se vingar. O morto é Craddock McDermott, o padrasto de uma fã que cometeu suicídio depois de ser abandonada por Jude.

Numa corrida desesperada para salvar sua vida, Jude faz as malas e cai na estrada com sua jovem namorada gótica. Durante a perseguição implacável do fantasma, o astro do rock é obrigado a enfrentar seu passado em busca de uma saída para o futuro. As verdadeiras motivações de vivos e mortos vão se revelando pouco a pouco em A estrada da noite - e nada é exatamente o que parece.
Ancorando o sobrenatural na realidade psicológica de personagens complexos e verossímeis, Joe Hill consegue um feito raro: em seu romance de estréia, já é considerado um novo mestre do suspense e do terror.”

É um livro bem interessante e chama a atenção. Não é o melhor nem o pior que eu li, então está bom. 7,5 pra ele.

De John Grisham

  • O Testamento

“As habituais disputas legais e a trama envolvente de Grisham tem como pano de fundo as paisagens - naturais e espirituais - do Pantanal brasileiro. Onde está a mulher para quem um bilionário deixa sua herança, contrariando seus ambiciosos herdeiros legítimos.”

É um livro muito legal, embora seja de John Grisham - eu não consigo gostar de um escritor que escrever livros com títulos como O Testamento, O Cliente, O Dossiê Pelicano, A Firma, O Corretor, O Inocente, O Advogado, A Confraria, A Intimação, O, O, O, A, A, A, O,… Me parece uma falta de criatividade tamanha.

De José De Alencar

  • O Guarani

A obra pode ser separada em três momentos. No primeiro há a instalação da fazenda de D. Antonio de Mariz, fidalgo português e fiel ao projeto colonizador da coroa portuguesa. No segundo há o ataque dos índios Aimorés e o terceiro é marcado pelo romance entre o índio Aimoré Peri e a filha de D. Antonio, Ceci.

Um livro que li no colégio pra uma apresentação em seminário. Confesso que não gosto muito desses romances brasileiros, mas esse me chamou muito a atenção. Adorei de verdade. Foi uma leitura muito boa e uma apresentação melhor ainda.

De Jostein Gaarder

  • O Mundo De Sofia

“Às vésperas de seu aniversário de quinze anos, Sofia Amundsen começa a receber bilhetes e cartões postais bastante estranhos. Os bilhetes são anônimos e perguntam a Sofia quem é ela e de onde vem o mundo em que vivemos. Os postais foram mandados do Líbano, por um major desconhecido, para uma tal de Hilde Knag, jovem que Sofia igualmente desconhece.

O mistério dos bilhetes e dos postais é o ponto de partida deste fascinante romance, que vem conquistando milhões de leitores em todos os países em que foi lançado. De capítulo em capítulo, de “lição” em “lição”, o leitor é convidado a trilhar toda a história da filosofia ocidental - dos pré-socráticos aos pós-modernos -, ao mesmo tempo em que se vê envolvido por um intrigante thriller que toma um rumo surpreendente.”

O livro que posso chamar de muito louco. Mas também muito bem escrito, com uma trama bem elabora e que nos cativa e nos arremessa ao maravilhoso mundo da filosofia. Bom, eu gosto pelo menos. Deu até vontade de ler de novo. ^^

De Luiz Fernando Veríssimo

  • O Melhor Das Comédias Da Vida Privada

“Verissimo sabe como ninguém transformar em riso as sutis tiranias, as infidelidades, as paixões fulminantes, os ódios mortais. Em O Melhor das Comédias da Vida Privada o escritor gaúcho escolheu suas histórias preferidas do livro que se tornou um clássico do humor brasileiro nos anos 90, numa seleção imperdível que inclui 35 novas crônicas, inéditas em livro. Da crítica política, passando pela comédia de costumes, até a radiografia dos relacionamentos amorosos, este volume reúne histórias engraçadas, delicadas e confessionais que revelam nossas pequenas e grandes tragédias cotidianas. Os amigos do penúltimo chope, a casa na serra, o lixo da vizinha, praia, férias. Um delicioso retrato da grande família brasileira, de sunga, pijama ou smoking, na corda bamba de todo dia. Aqui estão personagens que já se tornaram antológicos, como o marido do Dr. Pompeu, o Mendocinha, a mulher do Silva, as noivas do Grajaú, a Regininha. Com vivacidade e ironia, Verissimo decifra nossas comédias privadas, percorrendo o território lúbrico e impreciso da classe média, lugar de desejos bizarros e secretos.”

Morri de rir lendo. O senhor Veríssimo é de uma maestria gigantesca.

De Orson Scott Card

  • O Jogo Do Exterminador

“No romance, Ender Wiggin é uma criança de seis anos de idade, quando é recrutado para a Escola de Combate Espacial. No futuro criado por Orson Scott Card, a humanidade está em guerra com alienígenas invasores, e muitos dos combates são travados em outros sistemas solares, distantes do nosso. Como não existe uma tecnologia de vôo mais rápido que a luz, nessa ficção científica, os muito jovens são recrutados porque eles estarão maduros quando estiveram em batalha ou quando retornarem à Terra. Usar crianças-soldados como personagens também foi um modo do autor afirmar que toda guerra é um processo de destruição da inocência.”

Um livro que simplesmente adorei. Poucas vezes me prendi tanto a um livro como aconteceu com O Jogo Do Exterminador. Todo o drama vivido por Ender chega a se tornar palpável para o mais sensível leitor. Um livro mais do que recomendado aos fãs de ficção e de grandes histórias.