segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Dinheiro e compulsão

Sabem, eu tenho um pequeno problema com dinheiro. Eu gosto de gastá-lo. Quando tenho e quando não tenho. E esse é um problema muito grande. Não que eu adore acabar com os estoque de lojas de roupas, ou com o de uma sorveteria, mas eu gosto de gastar. E isso é ainda mais chato quando não tenho dinheiro.

Eu não quero ser uma pessoa rica entendem? Nada da ostentação de grandes quantias. Nem ter uma casa grande e um carrão. Só quero poder ter dinheiro quando eu quiser. Sabem não? Deu vontade de comprar um sorvete, ir lá e comprar. Querer um livro e ir na net encomendar. Roupas novas... corte de cabelo... coisas do tipo. Como se aparecesse no meu bolso assim do nada.

Isso me lembra que de vez enquando eu penso como seria bom ter um gênio da lâmpada. Culpa de um livro de contos de fadas que li a muito tempo, quando meu irmão Ronald - ele tem 13 e eu 23 anos - era um bebê. Entre as muitas histórias havia Aladim no meio. Por aí vocês concerteza conseguem entender. A possibilidade de ter a quem, ou a o que, recorrer quando precisar de alguma quantia é muito boa. Esfregar um anel ou uma lâmpada mágica e "PUF"! Está lá. É verdade que é muito fácil mesmo. E a vida não é pra ser fácil. É pra ser vivida.

E ganhar dinheiro só metendo a mão no bolso magicamente não nos ajuda a dar real valor a ele. E isso é sempre importante. Se você não liga pro dinheiro que tem é porque não trabalhou pra ganhá-lo. E o trabalho dignifica o homem. Faz parte de se ter uma vida bem vivida. Ah mas eu realmente gostaria de um sorvete agora. Infelizmente eu sei que isso é só por gula mesmo. É porque eu tenho dinheiro e quero sentir o gosto de gastá-lo. Tem a ver com poder.

É isso sabem. Gastar, pra mim, tem um gosto de poder. Poder fazer. Poder realizar. Eu quero então eu vou e compro. Um aspecto bem humano não? Eu tenho disso às vezes. Acho que não seria um bom ditador, ou super-herói. Tenho um quê de vaidade muito grande. E ainda tem essa gula. Ai ai.

Vamos orar né? Controlar o instinto. Creio que o maior inimigo que podemos vencer é nós mesmos. Nem sempre fazer a própria vontade é o certo. Na verdade poucas vezes é. Quem diria Saul ou Sansão. Exemplos bíblicos de homens que se deixaram levar pelos próprios desejos e perderam todas as coisas maravilhosas que Deus tinha pra eles. É pessoal. A luta interna é a maior e mais intensa. Sempre.


Falows ;)

Nenhum comentário: